quinta-feira, 27 de setembro de 2007



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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

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VI VENDO, POEMAS DE DEDÉ FERLAUTO

Lançado em agosto de 1988, este livro de poemas de José Otávio da Rosa Ferlauto (Dedé Ferlauto)ficou restrito ao círculo de seus amigos e admiradores da época. Guardei com carinho o exemplar que me coube, e nos posts seguintes vou republicar cada um dos poemas.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

BARRAGEM DE SOBRADINHO EM IMAGENS DE SATÉLITE


Clique duas vezes em cima das fotos para ver a barragem de Sobradinho, com as cidades de Sobradinho, Petrolina e Juazeiro.

PRA LÁ E PRA CÁ


Barcos de passageiros ligam Petrolina e Juazeiro.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

BARRAGEM DE SOBRADINHO













Uma eclusa permite a subida ou descida de embarca-ções da barragem para o leito do rio, lá embaixo, e do rio para a barragem.

SOBRADINHO, BAHIA

Quase todos os moradores nesta cidade limpa e arborizada são funcionários da CHESF, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, responsável pela operação das hidrelétricas construídas ao longo do rio.

ESPETÁCULO NA BARRAGEM DE SOBRADINHO

Com o São Francisco ao fundo,  Laís e Clovis no alto da barragem de Sobradinho, entre Pernambuco e Bahia



BARRAGEM DE SOBRADINHO


A barragem de Sobradinho cumpriu a profecia de Antônio Conselheiro, em Canudos: o sertão virou mar. É o maior lago artificial do Brasil e um dos maiores mundo, com 4.214 quilômetros quadrados de área alagada, maior do que o de Itaipu. As cidades de Sento Sé, Remanso, Pilão Arcado e Cidade Nova ficaram submersas. Foram reconstruídas em áreas próximas e seus moradores ganharam casas novas.

PAISAGEM SERTANEJA







Nesta região, a poucos quilômetros de Juazeiro, foram gravadas novelas e filmes, como Eu, Tu, Eles. No cenário típico do agreste, os bodes estão em toda parte.

domingo, 23 de setembro de 2007

O VAPOR-RESTAURANTE


Até a década de 40 o barco a vapor Saldanha Marinho, movido a pás (como os do Mississipi) levava passageiros rio acima e rio abaixo. Agora virou pizzaria, em Juazeiro.

A VELHA PONTE

A ponte sobre o São Francisco já não sobe o vão móvel para os barcos passarem, mas tem tráfego intenso de veículos entre Pernambuco e Bahia

PARREIRAIS NO SERTÃO

A colheita de uvas no Vale do São Francisco pelo olhar de um pintor local

PETROLINA, JUAZEIRO


No percurso entre o aeroporto e o hotel, Maria do Socorro, a taxista, forneceu as primeiras informações sobre a história, a economia e a realidade da região. Portos fluviais importantes desde o período colonial, quando o rio São Francisco era praticamente a única ligação entre as cidades ribeirinhas de Minas Gerais com as do Nordeste, Juazeiro e Petrolina sofreram com a concorrência das rodovias e ferrovias abertas no século 20. As represas construídas ao longo do rio foram outro duro golpe contra o transporte fluvial, reduzido a alguns trechos ainda navegáveis.


A inauguração da hidrelétrica de Sobradinho, em 1977, deu vida nova à economia regional. Foram construídos dutos de irrigação de até 15 quilômetros das margens do rio, abaixo da represa. Pela força da gravidade, a água canalizada passou a molhar a terra gretada. Os projetos agrícolas se multiplicaram. Agrônomos israelenses e espanhóis especializados no aproveitamento de terras desérticas foram contratados pelos empresários nordestinos, paulistas e gaúchos, e onde só havia cactos e arbustos resistentes a meses e meses sem chuva surgiram parreirais e plantações de frutas como o melão e a melancia, além de flores ornamentais. Colonos japoneses, italianos e até indonésios se juntaram aos sertanejos no trabalho das plantações. A exportação de boa parte da produção para os Estados Unidos e Europa exigiu a construção de um aeroporto capaz de receber aviões de grande porte em Petrolina. Vinícolas gaúchas como a Miolo passaram a produzir no Vale do São Francisco vinhos de excelente qualidade, como o espumante Terra Nova, colhendo de três a quatro safras de uva por ano.


Hoje Petrolina e Juazeiro são cidades com excelente infraestrutura, limpas e organizadas. Não falta trabalho, e a riqueza vinda da agricultura permitiu uma melhora visível na qualidade de vida da população. Nem parece estarem no meio do sertão nordestino, a 717 km de Recife e 520 de Salvador. Há uma intensa programação artística, com apresentações de grupos de forró vindos de toda região, e restaurantes de boa qualidade onde pratos típicos com carne de bode e de peixe surubim são apreciadíssimos. As ilhas e praias do rio completam as opções de lazer dos turistas e moradores .

O CHAMADO DO VELHO CHICO


De tanto ouvir a música Petrolina, Juazeiro, popularizada por Gonzagão, Alceu Valença, Dominguinhos e outros sanfoneiros e cantores populares nordestinos, não deu mais para resistir ao chamado do Velho Chico. Estava na hora de conhecer Petrolina, em Pernambuco e Juazeiro, na Bahia. Ver as águas azul-esverdeadas do rio São Francisco, a gigantesca barragem de Sobradinho em pleno sertão, as plantações
de frutas em áreas irrigadas a poucos quilômetros de terras tão áridas que só os bodes resistem foi uma valiosa descoberta do interior deste nordeste conhecido pelos brasileiros das outras regiões apenas por reportagens sobre secas, miséria ou festas populares.
* viagem feita em julho de 2000












No percurso entre o aeroporto e o hotel, Maria do Socorro, a taxista, forneceu as primeiras informações sobre a história, a economia e a realidade da região. Portos fluviais importantes desde o período colonial, quando o rio São Francisco era praticamente a única ligação entre as cidades ribeirinhas de Minas Gerais com as do Nordeste, Juazeiro e Petrolina sofreram com a concorrência das rodovias e ferrovias abertas no século 20. As represas construídas ao longo do rio foram outro duro golpe contra o transporte fluvial, reduzido a alguns trechos ainda navegáveis.


A inauguração da hidrelétrica de Sobradinho, em 1977, deu vida nova à economia regional. Foram construídos dutos de irrigação de até 15 quilômetros das margens do rio, abaixo da represa. Pela força da gravidade, a água canalizada passou a molhar a terra gretada. Os projetos agrícolas se multiplicaram. Agrônomos israelenses e espanhóis especializados no aproveitamento de terras desérticas foram contratados pelos empresários nordestinos, paulistas e gaúchos, e onde só havia cactos e arbustos resistentes a meses e meses sem chuva surgiram parreirais e plantações de frutas como o melão e a melancia, além de flores ornamentais. Colonos japoneses, italianos e até indonésios se juntaram aos sertanejos no trabalho das plantações. A exportação de boa parte da produção para os Estados Unidos e Europa exigiu a construção de um aeroporto capaz de receber aviões de grande porte em Petrolina. Vinícolas gaúchas como a Miolo passaram a produzir no Vale do São Francisco vinhos de excelente qualidade, como o espumante Terra Nova, colhendo de três a quatro safras de uva por ano.


Hoje Petrolina e Juazeiro são cidades com excelente infraestrutura, limpas e organizadas. Não falta trabalho, e a riqueza vinda da agricultura permitiu uma melhora visível na qualidade de vida da população. Nem parece estarem no meio do sertão nordestino, a 717 km de Recife e 520 de Salvador. Há uma intensa programação artística, com apresentações de grupos de forró vindos de toda região, e restaurantes de boa qualidade onde pratos típicos com carne de bode e de peixe surubim são apreciadíssimos. As ilhas e praias do rio completam as opções de lazer dos turistas e moradores .


PETROLINA, JUAZEIRO

Na margem do São Francisco
nasceu a beleza
e a natureza ela conservou
Jesus abençoou com sua mão divina
pra não morrer de saudade 
vou voltar pra Petrolina.

Do outro lado do rio
tem uma cidade
que na minha mocidade
eu visitava todo dia
atravessava a ponte, ai que alegria
chegava em Juazeiro,
Juazeiro na Bahia

Hoje eu me lembro 
que no tempo de criança
esquisito era a carranca
e o apito do trem
mas achava lindo
quando a ponte levantava
e o vapor passava
num gostoso vai e vem.

Petrolina, Juazeiro
Juazeiro, Petrolina,
todas duas eu acho uma coisa linda
eu gosto de Juazeiro
e adoro Petrolina.

Forró de Jorge de Altinho


PRA LÁ E PRA CÁ


Barcos de passageiros ligam Petrolina e Juazeiro.


PAISAGEM SERTANEJA







Nesta região, a poucos quilômetros de Juazeiro, foram gravadas novelas e filmes, como Eu, Tu, Eles. No cenário típico do agreste, os bodes estão em toda parte.













BARRAGEM DE SOBRADINHO