sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

FLOR DE VERÃO




A helicônia floresce apenas no verão. Planta tropical, dá flores de cores tão vibrantes que nem parecem naturais.


Foto tirada nos jardins do hotel Internacional, em Gravatal/ SC



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SONS DO PASSADO NO PRESENTE

O tac tac tac tac do vendedor de baquicanela



O apito de plástico do afiador de facas









domingo, 24 de janeiro de 2010

MANY RIVERS TO CROSS

A música de Jimmy Cliff cantada pela haitiana Emeline Michel acompanhada apenas por um órgão, em tom de lamento, foi a que melhor exprimiu o drama do Haiti durante o megashow Hope for Haiti em favor das vítimas do terremoto.
Se você não viu, vale a pena buscar no Google.


Many rivers to cross
But I can't seem to find my way over
Wandering I am lost
As I travel along the white cliffs of dover
Many rivers to cross
And it's only my will that keeps me alive

I've been licked, washed up for years
And I merely survive because of my pride
And this loneliness won't leave me alone
It's such a drag to be on your own

My woman left me and she didn't say why
Well, I guess I'll have to cry

Many rivers to cross
But just where to begin I'm playing for time
There have been times I find myself
Thinking of committing some dreadful crime

Yes, I've got many rivers to cross
But I can't seem to find my way over
Wandering, I am lost
As I travel along the white cliffs of Dover

Yes, I've got many rivers to cross
And I merely survive because of my will...





sábado, 23 de janeiro de 2010

ARTISTA DE RUA


Depois de sobreviver oito meses cantando nas ruas da América do Sul, passei a sentir simpatia e solidariedade pelos artistas de rua, mesmo que sejam anões de jardim...

domingo, 17 de janeiro de 2010

LUTZ E EU


José Lutzenberger no Rincão Gaia





Apesar de toda a admiração que sempre tive pelo agrônomo e ecologista José Lutzenberger desde o início de sua luta contra os poluidores, em 1970, nossos contatos pessoais - e amizade - só aconteceram mais de vinte anos depois. Como pauteiro da editoria geral de Zero Hora, meu trabalho era ter boas idéias, ler jornais/revistas/releases e atender pessoas que procuravam o jornal para sugerir reportagens e entrevistas.

Até 1990, Lutz era fonte obrigatória sempre que algum assunto relacionado à defesa da natureza estivesse em pauta. Seu nome e telefone constavam nas agendas de quase todos os repórteres, chefes de reportagem e editores dos jornais, rádios e tevês de Porto Alegre.

Sempre ocupado com viagens, palestras e outras atividades relacionadas com a causa que abraçou depois de ter deixado seu emprego na Basf, fazia malabarismos para atender a tantos pedidos de entrevistas feitos por jornalistas do Brasil e do exterior. Sua vida pessoal e profissional ficavam em segundo plano.


A longa lua de mel com a mídia brasileira acabou em 1990, quando o combativo dom Quixote aceitou o convite do presidente Fernando Collor de Mello para ser o Secretário Especial do Meio Ambiente. Fez um trabalho importante para o país, mas naquela época - Lula e o PT ainda não tinham chegado ao poder - aderir ao governo de Collor era pecado mortal, especialmente para intelectuais e artistas.


Ao deixar o cargo em 1992 e voltar para o casarão da rua Jacinto Gomes, em Porto Alegre, projetado e construído por seu pai, o arquiteto, professor e artista plástico alemão Joseph Lutzenberger, os telefones já não tocavam como antes. Pior: quando Lutz ligava para a redação, muitas vezes não havia ninguém para ouví-lo, por "falta de tempo".


As ligações eram passadas para mim, e nossos contatos sempre rendiam boas pautas. Ele gostava de conversar comigo, e pelo menos uma vez por semana batíamos longos papos por telefone. Às vezes não tinha nada em especial. Ligava só para fazer um comentário sobre algo que havia lido ou pensado.


Com o tempo, os diálogos no telefone se tornaram insuficientes e passamos a nos encontrar em bares e restaurantes para jantar e beber chôpe. Foram noites memoráveis para mim, que praticamente só ouvia. Às vezes participavam das conversas alguns bons amigos, como Sebastião Pinheiro. Com a paciência de um professor ou pai, Lutz discorria com a costumeira loquacidade e emoção sobre seus conceitos filosóficos, as vitórias e as derrotas de sua vida desde que decidiu não mais trabalhar para uma indústria de agrotóxicos, a preocupação com a destruição da Amazônia e o futuro do planeta, a descaracterização das cidades pela voracidade das construtoras e o que mais lhe viesse à cabeça.

Anos depois aceitei um convite para visitá-lo no Rincão Gaia, em Pantano Grande, a 125 quilômetros de Porto Alegre, uma pedreira abandonada transformada num pequeno mundo praticamente autosuficiente - no almoço, só a carne e a cerveja eram "importadas". Já anistiado pelos jornalistas, foi um Lutz tranquilo e realizado pelo sucesso de seus empreendimentos - a fábrica de adubos orgânicos produzidos como aproveitamento dos restos de uma fábrica de celulose e a escola ambiental do Gaia - que me recebeu naquele dia ensolarado de outono.
Constatar na prática os resultados dos conceitos ecológicos do mestre e o trabalho de educação ambiental desenvolvido naqueles 30 hectares foi uma experiência inesquecível, relatada numa reportagem de duas páginas em Zero Hora, com fotos de Emílio Pedroso.

Em 2002, Lutz me confessou temer que já não tinha muito tempo de vida. Seus problemas de saúde se agravavam, e os médicos não sabiam ao certo o que fazer. Sugeri à direção da redação do jornal que produzisse uma reportagem especial sobre ele o quanto antes.

O repórter Moisés Mendes foi escalado, e para quebrar o gelo entre os dois combinei uma janta num restaurante especializado em camarões na rua Jerônimo de Ornellas. Um magistral caderno Donna especial revelou a dimensão humana e social deste homem notável, que veio a falecer no dia 14 de maio, poucos dias depois da publicação.


domingo, 10 de janeiro de 2010

SÃO LOURENÇO DO SUL, BRASIL





Pérola da Lagoa. Poucas cidades ostentam um título tão apropriado. Situada na foz do arroio São Lourenço, na Lagoa dos Patos, São Lourenço do Sul tem como atrativos, além da beleza natural, a amabilidade dos moradores e uma boa infraestrutura hoteleira e de serviços. Boa parte de seus 45 mil habitantes descendem de pomeranos que vieram da Prússia em 1858 para se dedicar à agricultura e hoje dão uma feição única a esta cidade limpa e organizada.
Na foto, o barco Vento Negro prestes a zarpar para um passeio pela lagoa.




Clique sobre as fotos para ampliá-las

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

SÃO LOURENÇO DO SUL

O calçadão convida a um passeio no fim da tarde


Bicicletário, um toque de civilização no centro da cidade

A estrela natalina na porta indica que a velha casa não está abandonada
foto de Laís Lobato Heberle




Praias de areia grossa e águas rasas


UM PASSEIO PELA LAGOA





Na saída do rio para a lagoa o Pérola Negra começa a balançar. É preciso se segurar para não cair.


UM PASSEIO PELA LAGOA

Rodrigo, Laís e Lord, o perrito.






MAR DE ÁGUA DOCE


A Lagoa dos Patos é a maior lagoa do Brasil e a segunda da América Latina. Tem 265 quilômetros de comprimento e uma superfície de 10.144 quilômetros quadrados. Por ela se pode navegar de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, até o porto de Rio Grande, e de lá sair para o Oceano Atlântico.
















UM PASSEIO PELA LAGOA






De volta ao trapiche do arroio São Lourenço



UM PASSEIO PELA LAGOA






ÁGUA, SOL E SOMBRA





Plátanos, coqueiros e chorões dão sombra junto à praia

SÃO LOURENÇO DO SUL




SÃO LOURENÇO DO SUL


SÃO LOURENÇO DO SUL



Um belíssimo entardecer de verão