sexta-feira, 26 de julho de 2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013

NOS TEMPOS DOS FÓSFOROS

Pode parecer incrível, mas houve um tempo em que fumar (cigarros de tabaco) era usual em qualquer lugar: bares, restaurantes, ônibus, aviões. As casas tinham cinzeiros, porque a primeira coisa que uma visita fazia era acender um cigarro. Depois da decolagem os avisos luminosos de apertar os cintos e não fumar eram desligados e... o avião se enchia de fumaça.
Se você não fumava e o camarada ao seu lado sim, azar o seu. A máxima concessão, estampada nos avisos dos ônibus, era "favor não fumar charutos e cachimbos."
Redações de jornais na hora do fechamento ficavam no meio de smog - nenhum repórter conseguia criar um bom lead sem algumas baforadas. Chefes de reportagem e editores aliviavam a sua tensão fumando um cigarro atrás do outro.
Bares, restaurantes e hotéis de primeira classe ofereciam como cortesia caixinhas de fósforos para seus clientes. Veio desta época, de um passado nem tão remoto, o meu hábito de trazer as caixinhas como recordação de lugares onde passei.

 
Hotéis da Canadian Pacific, construídos ao longo da linha de trens que atravessa o Canadá

 
Restaurantes nota 10: Botufameiro, de Barcelona,  
Botin, de Madrid ( o mais antigo do mundo), 
e La Pizza Nostra, de Santiago do Chile
 
 
Restaurante Vieux Port, de Montreal,
casa de tangos El Viejo Almacén, de Buenos Aires
 e hotel Husa Princesa, de Madri.
 
 
Pronto!
Já posso botar a minha coleção fora...
 
 
 
 
 
 

LAGARTEANDO

Praça da igreja de São José, em Campo Mourão, Paraná

domingo, 14 de julho de 2013

A BELA MARINGÁ


Viajantes de larga quilometragem não precisam mais do que um ou dois dias para sentirem o clima de uma cidade. 
Maringá, a terceira cidade do Paraná,  encanta. É jovem, luminosa, vibrante e rica, grande produtora de milho, soja, cana e outros produtos agrícolas. Entre seus quase 400 mil  habitantes chama atenção a grande quantidade de  estudantes. Há duas universidades: a Unespar, Universidade Estadual do Paraná, e a Cesumar, particular, que mantém uma excelente orquestra filarmônica. 
Cidade-pólo da região noroeste do Estado, é a sede do Instituto Vale da Seda, criado para incentivar a produção e a comercialização de seda natural. Os 29 municípios da bacia hidrográfica do rio Pirapó produzem 92% da seda natural do país, em pequenas propriedades onde os agricultores cultivam amoreiras e nelas os bichos-da-seda. 
 A tranquilidade dos moradores não foi azedada pela insegurança - os índices de criminalidade estão bem abaixo dos registrados no resto do país. Pode-se passear sem medo pelo centro da cidade, um privilégio para quem vive nas metrópoles conflituadas. E não estranhe: a boa educação é outra característica deste oásis de paz e tranquilidade.



Gigante de concreto com 124 metros de altura, a catedral de Nossa Senhora da Glória,  em forma de cone, inaugurada em 1972, se sobressai na paisagem da cidade. É a sua maior atração turística.



Todas as sextas-feiras os alto-falantes da mesquita convidam a comunidade muçulmana para a oração.


As ruas e avenidas, traçadas em 1947 por uma empresa inglesa de colonização - a mesma que fundou as povoações que se transformaram nas cidades do norte e centro-oeste paranaense, entre elas Londrina -  são largas e arborizadas. Têm poucas sinaleiras, pois a maioria dos cruzamentos são rótulas. O trânsito flui sem congestionamentos.



Maringá é uma cidade de ótimos índices de  qualidade de vida. Quase todo o esgoto é tratado,  não há poluição do ar e, acredite: nem favelas. 
Os restaurantes, hotéis e shopping centers têm a mesma variedade e qualidade de qualquer  capital brasileira e o aeroporto, mesmo pequeno, é totalmente satisfatório.
Falta alguma coisa? Sim. Falta um rio, um lago, uma praia. Mas não se pode ter  tudo nesta vida...




sexta-feira, 12 de julho de 2013

PAISAGENS DO PARANÁ





A paisagem nas duas margens da rodovia estadual (duplicada) PR 317, entre Maringá e Campo Mourão, é de  lavouras que se estendem até o horizonte. Pouco depois de Campo Mourão estão as Termas de Jurema, onde a água jorra do solo a 42 graus.