segunda-feira, 28 de agosto de 2017

ANGRA DOS REIS


O playground dos milionários cariocas










fotos de 1993

terça-feira, 22 de agosto de 2017

IGREJA DAS DORES

JOIA RARA DE PORTO ALEGRE






Fevereiro de 1807. Dom João VI ainda não havia chegado, com a corte, ao Rio de Janeiro, fugindo da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão. Porto Alegre era uma pequena cidade perdida nos confins do Brasil-colônia quando devotos de Nossa Senhora das Dores que frequentavam a igreja matriz, onde mais tarde foi construída a Catedral Metropolitana, lançaram a pedra fundamental da igreja, num terreno que ia da rua da Praia até a rua do Cotovelo, atual Riachuelo. 


A construção demorou quase cem anos, e a demora estimulou a difusão de uma lenda urbana: a de que um escravo, cedido pelo seu proprietário para trabalhar como pedreiro na construção, foi executado sob a acusação de furto. 
O pelourinho, onde os escravos era castigados, ficava em frente à obra, e ele teria rogado uma praga ao seu senhor, Domingos José Lopes:  ele morreria sem ver as torres concluídas. Se a história é verdadeira não se sabe, mas a igreja, com as torres, só foi inaugurada em 1907, décadas depois da morte de Domingos.


Na fachada, estátuas que representam a fé, a esperança e a caridade



                                  A porta principal



O interior da igreja chega a ser suntuoso, com muito dourado nos altares laterais. Desde 1938, quando foi declarada Patrimônio Histórico Nacional, foram feitas sucessivas restaurações. 
O trabalho continua até hoje, para manter as características originais da obra







O altar



Os devotos de N.S. das Dores cultuam as sete dores de Maria



  Os nichos laterais, trabalhados em dourado  



  O teto, completamente restaurado



 O púlpito entalhado......



 e os bancos, em madeiras nobres




A nave e o coro. 
Por sua excelente acústica, a igreja é solicitada para apresentações e gravações de corais e orquestras



 

A igreja de N.S.das Dores é uma das preferidas para casamentos.  A lista de espera é de mais de seis meses. 
Todas as noivas querem descer esta escadaria...




A mais antiga igreja de Porto Alegre é um monumento arquitetônico único no Rio Grande do Sul. 
Belíssima, preservada, ela é uma viagem de 200 anos na história. 
É uma visita obrigatória para moradores e turistas, numa cidade que conserva tão pouco do seu passado. 







  

sábado, 5 de agosto de 2017

POR QUE NÃO PLANTAR ÁRVORES PEQUENAS?



As árvores conhecidas como Pau Ferro crescem rápido. Em poucos anos atingem mais de dez metros de altura, e   dão madeira  muito dura - daí o seu nome. 
Mas certamente não é a espécie mais indicada para ser plantada debaixo dos fios de energia elétrica e de telefonia. Fatalmente terão que ser podadas. Esta, que com menos de dez anos, foi reduzida a apenas dois galhos, soltos no ar.
É muito triste ver os funcionários da Companhia Estadual de Energia Elétrica desbastarem a árvore, sem dó nem piedade,´para evitar que, num dia de chuva, alguém acabe eletrocutado ao tocar no tronco, em contato com os fios de alta tensão. 
As árvores foram plantadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente ( SMAM) para substituir os velhos cinamomos das ruas do bairro Petrópolis, em Porto Alegre,  enfraquecidos por parasitas depois de inúmeras  podas como esta.










Os agrônomos da SMAM devem ter os seus critérios para definir as espécies de árvores mais indicadas para plantar nas ruas onde há rede elétrica aérea.  Mas parece mais razoável escolher aquelas de porte menor e,  se possível,  que dêem flores e/ou  frutos.  Não precisam de podas,  que além de deformarem e enfraquecerem as plantas, custam caro: são horas de trabalho, e  faltam funcionários para atender os pedidos de podas, que demoram meses e até anos para serem executados. Enquanto isso, a cada temporal algumas árvores caem, com risco para pessoas, carros e casas. 
   Por que a SMAM não planta pitangueiras, extremosas e outras árvores  pequenas e médias? Evitaria o desperdício e embelezaria as ruas de Porto Alegre.