quinta-feira, 25 de abril de 2024

DAS BARCAS AOS CATAMARÃS

 


Por mais de dez anos, até 1958, quando foi inaugurada a travessia Régis Bitencourt, a ligação de Porto Alegre com Guaíba e o sul do estado era feita por barcas.
Seus terminais eram a Vila Assunção, no sul da cidade. As barcas levavam veículos e passageiros e  operadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DAER). 


Os catamarãs começaram a operar em 27 de outubro de 2011. Saem do armazém B3 do cais do Porto, e demoram apenas meia hora para fazer a travessia, a metade do tempo, pelo menos, dos ônibus.





Antes de atravessar o Guaíba, os barcos fazem uma parada no Pontal do Estaleiro para embarque e desembarque de passageiros.


Terminal de Guaíba da Cat Sul, empresa do grupo Ouro e Prata que venceu a concorrência para o serviço de travessia aquática.


 

A zona sul de Porto Alegre vista do outro lado do rio/lago






Mais de cinco mil pessoas viajam diariamente entre Porto Alegre e Guaíba para trabalhar. Mas atravessar o rio para simplesmente dar um passeio até a cidade vizinha é uma boa opção para um fim de semana. A orla de Guaíba é bem cuidada, com um calçadão, bares, restaurantes e áreas de lazer. 


quinta-feira, 18 de abril de 2024

NUVENS RABO DE GALO

 



Quando o vento sopra forte, elas passam rápido, esguias. 
O nome delas é Cirrus, mas o povo chama de rabo de galo. 
Fotos de Lais Lobato Heberle

terça-feira, 2 de abril de 2024

CORES DO OUTONO

 









segunda-feira, 1 de abril de 2024

MARÇO 2024

 




IMBÉ/RS

terça-feira, 26 de março de 2024

UM DIA, UM GATO

 


Este belíssimo gato estava junto à cerca de sua casa, olhando o movimento. 

Quando peguei a câmera para fotografá-lo, subiu num moirão e ficou lá, fazendo pose. 

O nome dele é Rei. 


domingo, 17 de março de 2024

IMIGRAÇÃO ALEMÃ - 200 ANOS

 A LONGA E PERIGOSA VIAGEM DO ARGUS









27 de julho de 1823: o veleiro Argus deixava o porto de Amsterdam, na Holanda, com 284 passageiros de regiões onde mais tarde seria a Alemanha com destino ao Rio de Janeiro. Miseráveis, sem trabalho na lavoura devido à crescente mecanização da lavoura, aceitaram o desafio de tentar uma vida nova no Brasil, que recém tinha se tornado independente e precisava de colonos e soldados.
Depois de tormentas e até ataque de piratas, o Argus atracou no Rio em 7 de janeiro de 1824, e um grupo de 39 imigrantes, quase todos agricultores, seguiu viagem para São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde chegou no dia 25 de julho, um ano depois da partida.  Começava um novo desafio: sobreviver nessa terra ainda selvagem e, quem sabe, ter uma perspectiva de vida melhor.
A colônia prosperou, se expandiu com a chega de novas levas de colonos, e o dia 25 de julho passou a ser considerado como o marco inicial da imigração alemã no Brasil.  








Monumentos aos imigrantes, em Nova Petrópolis

sexta-feira, 8 de março de 2024

IMBÉ

 
















quinta-feira, 7 de março de 2024

ORAÇÃO

 

Estátua em homenagem a Iemanjá em Tramandaí/RS



domingo, 18 de fevereiro de 2024

LITORAL ENCALHADO

 


Ao sair da barra do rio Tramandaí o pesqueiro Litoral  bateu num  banco de areia e adernou. 

Ficou encalhado na praia de Imbé/RS 










Duas semanas depois do naufrágio, o Litoral é posto à venda. 



2/4/2024: cada vez mais tomado pela areia, o barco tem poucas chances de recuperação. 

sábado, 17 de fevereiro de 2024

BOBAGENS

 


Fiz muitas bobagens na vida. Me arrependo de poucas.... 

Na foto, uma delas: fazendo pose sobre um lago congelado de Niágara, Canadá. Desafio à lei da gravidade - e o bom senso. 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

EM BUSCA DO PARAÍSO

 A minha geração queria conhecer o paraíso - sem precisar morrer, claro. E lá íamos nós, de carona, de busão ou com os carros dos poucos amigos e colegas que desfrutavam deste privilégio, mesmo sendo fusquinhas ou Gordinis que muitas vezes nos deixavam na estrada.

Íamos para Garopaba, então um vilarejo de pescadores com um pequeno hotel o do Lobo, e às vezes dormíamos nos barracos dos pescadores, na praia. Mais ao norte do litoral de SC havia outros paraísos, como Bombinhas. Os desbravadores passavam a dica. "Tens que conhecer tal lugar, é o paraíso".

Já depois dos 30, nossos voos eram mais altos: Búzios, no Rio, Arembepe, Porto Seguro, na Bahia, Praia da Pipa, no RN, Jericoacoara e Canoa Quebrada, no Ceará. 

Todos estes lugares que nos fascinaram foram vítimas do turismo e dos empreendimentos imobiliários. Descaracterizados, perderam o encanto. Os jovens dos anos 70/80 voltam lá agora e encontram lugares urbanizados, com pousadas e hotéis chiques ou bregas, a força da grana destruindo a natureza  e o encanto que um dia tiveram. 

Caraíva está tomado de pousadas. No Arraial d'Ajuda e Trancoso visitantes que chegam de carro são cercados e extorquidos por "cuidadores". A mítica Arembepe tem uma "aldeia hippie" para os turistas verem aqueles bichos raros que descobriram a praia  do século passado.

Já não existem mais aqueles paraísos. 



Porto Seguro, 1984