segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O CHARME PROVINCIANO DE FLORIPA



Um centro sem a insegurança, a sujeira e o estresse das grandes cidades




Joguinho de xadrez no calçadão da Felipe Schmidt






Os "manés" (nativos da ilha de Santa Catarina) se queixam de que sua cidade já não é mais a mesma: turistas de todo país - e do mundo - invadem as praias em cada vez maior quantidade, e muitos deles decidem ficar. O trânsito congestionado, a especulação imobiliária, shoppings luxuosos, Florianópolis é uma metrópole.
Mas ainda não perdeu o seu charme provinciano. Em que outra capital do litoral brasileiro um casal de turistas pode caminhar tranquilamente num final de tarde pela rua mais movimentada do centro sem ser molestado por pedintes ou tropeçar em camelôs, para depois tomar um cafezinho ou beber um chôpe com camarões no mercado público? Em Floripa os casais de namorados ainda ocupam os bancos da praça central, protegidos do sol por uma enorme figueira, e jogadores de xadrez se encontram para jogar uma partida no calçadão da rua Felipe Schmidt, com torcida e tudo.
Talvez os "manés" não se dêem conta, mas é este ar provinciano - além das suas belezas naturais, claro - que tornam a capital catarinense tão encantadora.





domingo, 8 de fevereiro de 2009

FESTA DA TAINHA


Surfista troca a prancha pela tarrafa


Há uma semana um cardume de tainhas, a maioria de tamanho pequeno, faz a festa dos pescadores, quase todos amadores, numa pequena área da praia do Imbé, em frente ao posto 135 dos salva-vidas. Ninguém sabe ao certo a causa do fenômeno - os cardumes de tainhas começam a aparecer em abril. A explicação mais aceita é de que as águas do rio Tramandaí, que desemboca a 500 metros dalí e corre paralelamente à praia em direção ao norte, trazem alimentos para os peixes. É o auge na temporada de veraneio, e o rio recebe, além de esgoto cloacal, lixo de todo tipo.
Entusiasmados com o presente, pescadores jogam suas tarrafas e voltam para a praia com tanta tainha que acabam distribuindo parte delas aos veranistas que, curiosos, acompanham o seu trabalho.