quinta-feira, 24 de março de 2011

A HORA DA ENERGIA LIMPA

Button que usávamos na década de 70




















Usina nuclear de Angra dos Reis




Em 1991, o então presidente Fernando Collor selou, solenemente, o poço onde os militares sonhavam explodir a primeira bomba atômica brasileira, na Serra do Cachimbo, Pará. Encerrou assim, o delírio militarista iniciado com a construção das usinas atômicas de Angra dos Reis, com a transferência de tecnologia alemã para o enriquecimento de urânio.
Agora, é o momento da presidente Dilma Rousseff fazer um gesto semelhante: fechar definitivamente as usinas e declarar ao mundo que o Brasil renuncia à energia atômica.
Ao mesmo tempo, lançar um programa de incentivo ao uso de energia limpa, do sol, da água e dos ventos.
Nosso país, ao contrário do Japão, não precisa de usinas nucleares. Com sol o ano inteiro em todo o seu território, é inexplicável que não haja painéis para a captação da energia solar a preços acessíveis para que todos os prédios - dos edifícios às casas unifamiliares - possam dispensar os chuveiros elétricos ou a gás. Para isto, seria necessária a criação de incentivos fiscais para as empresas e linhas de financiamento sem juros que tornassem a compra acessível.

Os projetos de grandes hidrelétricas deveriam ser revistos e, se possível, suspensos, substituídos por milhares de usinas de pequeno e médio porte, para abastecimento de cidades ou regiões, sem o comprometimento do ambiente.
A energia eólica, hoje restrita a alguns parques, deveria ser estendida a todas as regiões onde as condições meteorológicas são favoráveis - praticamente todo o litoral brasileiro.
E o complexo nuclear de Angra? Depois de desativado e limpo de todos os produtos nocivos à saúde, pode ser transformado em museu. E aqueles prédios administrativos e as casas onde vivem os funcionários e suas famílias? Dariam um maravilhoso complexo hoteleiro que, administrado pelo SESC, proporcionaria a milhares de brasileiros de todas as classes sociais o privilégio de apreciar um dos mais pedaços da costa brasileira.









domingo, 20 de março de 2011

QUEM QUER COMPRAR?


O Imbé já tem moradores de rua. Ocupam um prédio que está à venda - e, deste jeito, vai ser difícil alguém querer comprá-lo....

sábado, 19 de março de 2011

SOL DE PRATA


Entardecer de 19 de março de 2011. A super lua cheia não espera o sol sumir para brilhar, iluminando o mar do Imbé.

Clique sobre a foto para ampliá-la

domingo, 13 de março de 2011

BOM EXEMPLO


Todos queremos que o Poder Público cumpra com suas obrigações. As prefeituras, por exemplo, devem manter as ruas pavimentadas, limpas e iluminadas. Mas os moradores podem - e devem - colaborar. Na avenida São Luís, em Imbé, os donos da casa à direita não esperam pela prefeitura. Eles mesmos cuidam do canteiro central, onde plantam caetés, hortênsias e girassóis.

terça-feira, 8 de março de 2011

BOMBAS SOBRE RODAS

Cada vez que vejo um caminhão tombado, a carga esparramada à beira de uma estrada, me lembro de dois episódios que aconteceram comigo.
O primeiro ocorreu em setembro de 1972, quando dois motoristas de caminhão me deram carona sob a condição de mantê-los acordados numa viagem do Rio de Janeiro até Porto Alegre. Eles vinham de Recife, cada um dirigindo um caminhão carregado, estavam exaustos e tinham que entregar a carga dali a dois dias.
Eu passava duas, três horas em cada boléia, contando histórias e ouvindo-os falar de sua vida, da saudade da família, da dura vida, nada romântica, de encarar milhares de quilômetros Brasil afora.
De madrugada paramos para dormir algumas horas num posto de gasolina. Não aguentávamos mais de sono, e continuar seria perigoso. Prosseguimos a viagem de manhã cedinho e chegamos conforme o previsto, sãos e salvos.
Trinta anos depois eu dirigia numa terça-feira às onze e meia da noite pela "free-way" Porto Alegre-Osório quando um caminhão carregado de leite tombou na minha frente e a carga se espalhou pelas duas pistas da rodovia. Só pude reduzir a velocidade e controlar a establilidade do carro, que mergulhou naquele monte de caixas brancas. O motorista confessou que havia cochilado.
Felizmente a perda foi só material.
A mesma sorte não tiveram os passageiros do ônibus atingido de frente por uma carreta desgovernada, na madrugada do sábado passado, no município de Descanso, em Santa Catarina. Dificilmente a causa do acidente será descoberta, mas a mais provável seja o cansaço do motorista do caminhão.
É preciso, urgentemente, que as autoridades brasileiras tomem medidas para evitar que motoristas profissionais submetidos a jornadas de trabalho exaustivas acabem perdendo o controle de seus sentidos e dos veículos que dirigem. Um cochilo de um ou dois segundos basta para causar uma tragédia.
É preciso respeito às jornadas de trabalho, proibição de tráfego de veículos de carga à noite e controle das condições de trabalho dos profissionais, inclusive pelas polícias rodoviárias. Cada caminhão tombado na beira da estrada é a comprovação de que no volante estava um homem sem condições de dirigir.


segunda-feira, 7 de março de 2011

UM VERÃO PERFEITO





Praia do Imbé

sábado, 5 de março de 2011




Praia Grande, Torres
Do Mampituba ao Chuí, um verão de calor na medida, pouca chuva, ventos de fracos a moderados, mar agradável. E, para completar, o carnaval caiu em março. Perfeito!



quinta-feira, 3 de março de 2011

MONTANHAS, LAGOAS E RIOS



A duplicação da BR 101 entre Osório e Torres, no Rio Grande do Sul, tornou mais acessível um dos mais belos trechos da estrada. De um lado, montanhas e vales. De outro, lagoas e campos decorados por figueiras e outras árvores nativas.