segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ANDREA BOCELLI, O ENCANTADOR DE MULTIDÕES




Show do tenor italiano Andrea Bocelli,  no Allianz Parque, de São Paulo, no feriado de 12 de outubro de 2016. Meio ano antes os ingressos para o show já estavam todos vendidos. 
Vieram fãs de todo país, a maioria com mais de 50 anos. 


Como em todos os eventos em estádios, neste também teve muita gente chegando atrasada, cadeiras tiveram que ser arranjadas às pressas para acomodar os que não conseguiam localizar os seus lugares. 
Como  num jogo de futebol, a ansiedade pelo início do show era visível em todos os rostos.




Três telões  permitiam uma visão do palco aos que estavam no meio do campo e nas arquibancadas. 








Bocelli cantou alguns trechos de óperas famosas, algumas árias sacras e músicas de filmes. Ao fim de cada uma delas, aplausos e gritos. 
Foi uma celebração à boa música e ao talento de um homem que, com sua voz, encanta multidões em todo o mundo.




Quando Anitta foi anunciada pelo maestro, houve algumas vaias.  
Mas ela cantou bem e foi aplaudida no final.





Uma noite inesquecível. 
Um dos shows da minha vida.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MARES BRAVIOS NO ATLÂNTICO SUL



Plataforma de pesca de Tramandaí


Praia de Tramandaí



Surfando no rio Tramandaí





E o mar lambe as dunas do Imbé

sábado, 22 de outubro de 2016

UM PAÍS CHAMADO SÃO PAULO



Visto da janela do avião, o Rio de Janeiro é deslumbrante - mar, montanhas, matas e praias enchem os olhos e emocionam até aqueles que moram lá ou visitam a cidade frequentemente. Mas o encantamento some ao desembarcar.
Em São Paulo é o contrário: ver de cima aquela imensidão de prédios, com raros espaços verdes, causa desconforto - de onde sai água para tanta gente? E o esgoto, a poluição do ar?
 Como é alguém pode viver nesta floresta de concreto?




A aproximação do aeroporto de Congonhas, com o avião raspando o alto dos edifícios, chega a assustar. Mas depois de chegar, vemos que o monstro não é tão feio assim. Apesar dos problemas causados pelo seu gigantismo, São Paulo é uma uma cidade organizada, onde tudo funciona razoavelmente. O paulistano é, em geral, bem educado e amável.
Começando pelos taxistas. Ao embarcar e informar o seu destino, ele provavelmente usará o GPS para tomar a melhor rota. E muitos anos antes do GPS e do Uber a cortesia e a eficiência dos motoristas de táxi de São Paulo já me chamavam a atenção. Assim como nas lojas, no mercadinho, na padaria, no hotel, no balcão do cafezinho. 




Alameda José Maria Lisboa, esquina com avenida Pamplona, no Jardim Paulista. 
Bares, restaurantes, lojas, hotéis, padaria, farmácia 24 horas, lotérica, salão de beleza e muito mais. 
Clima de cidade do interior. 





Perto daqui estão o MASP,  o parque do Ibirapuera, a Oscar Freire e os mais badalados shoopings.





As antenas das tevês sobressaem  na paisagem. Várias emissoras - Band, Globo (foto), Gazeta - têm suas antenas na avenida Paulista. 









 








A força da grana que ergue e destrói coisas belas (Caetano Veloso, na música Sampa) está presente em toda a cidade - helicópteros que cruzam o céu, edifícios imponentes, um sistema integrado de metrô/ônibus/trens, dezenas de teatros, museus e universidades. 
A gastronomia e os serviços estão à altura de qualquer metrópole norte-americana ou européia. 
Além da Região Metropolitana de 20 milhões de pessoas, há no interior de São Paulo cidades com população e riqueza maiores que algumas capitais brasileiras como  Campinas e Ribeirão Preto. As estradas são, na maioria, muito boas. 
Na capital e no interior se sente a energia, a criatividade e a vontade de progredir que caracterizam os países mais avançados. 
São Paulo, sim, poderia ser um país, com todas as contradições de uma nação do terceiro mundo, onde a opulência e a miséria convivem lado a lado. 




O POVO DE PORTINARI



Era para ser apenas um almoço no restaurante do MASP. Foi muitíssimo mais. 
Uma exposição com 50 telas de Cândido Portinari. O tema da mostra, Portinari Popular, são obras que retratam trabalhadores - especialmente das lavouras de São Paulo - e cenas pungentes de retirantes do Nordeste. A única exceção é um retrato de Mário de Andrade. 



OS RETIRANTES

Não há como não se comover diante de uma do cena destas - uma família de retirantes, com todos os pertences num saco sobre a cabeça da mãe.




domingo, 16 de outubro de 2016

IGREJA NOSSA SENHORA DO BRASIL, SÃO PAULO


                                 


Escolhida para os casamentos da maioria dos ricos e famosos paulistas, a igreja, localizada no Jardim América, um dos bairros paulistanos conhecidos como Jardins, tem estilo colonial, inspirado nos templos das cidades históricas mineiras. O autor do projeto arquitetônico, Bruno Simões Magro, era professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. 
Foi inaugurada em 1956, depois de 14 anos de obras, com recursos reunidos por empresários da cidade e suas esposas.  



Ao entrar na igreja, o teto, decorado com belíssimos afrescos que retratam passagens da Bíblia, chama a atenção









Antonio Paim Vieira, autor dos afrescos, era também ceramista, e seus azulejos decoram os altares secundários e a sacristia 









O céu desenhado no teto da nave em frente ao altar retrata a posição dos astros e estrelas na noite 8 de Novembro, quando é celebrada a Natividade de Maria



É tanta paz, tanta beleza, que na hora ao sair a alma fica leve


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

VIAJAR, VOAR




Depois de um inverno frio e úmido como poucos, ver Porto Alegre pelas vidraças do aeroporto Salgado Filho antes de embarcar é tão bom... 


Depois, com a euforia de uma criança, ver a cidade lá de cima, e fotografá-la pela janela


Lá embaixo, o porto e a Usina do Gasômetro


A zona Sul


Up, up and away! 




Uma hora e meia depois, a floresta de edifícios de São Paulo


Aeroporto de Congonhas