Mais de 40 anos depois, consagrado como escritor, folclorista, compositor,publicitário e jornalista, Lessa se aposentou e fez o movimento inverso. Deixou as cidades grandes (São Paulo, e depois Porto Alegre) para morar, até morrer, em 2002, no seu sítio a 30 quilômetros de Camaquã,. De lá saía um sábado por mês para prosear com os amigos na Feira de Artesãos do Parque Farroupilha, em Porto Alegre, e vender erva-mate e travesseiros de capim perfumado produzidos por ele e a mulher Nilza. Nestes 15 anos de exílio voluntário, o sítio do casal se tornou um santuário ecológico onde todos os visitantes eram recebidos com a hospitalidade das pessoas do interior.
A casa simples, de madeira, fica à beira de um arroio, cercada de mato. Ali, respirando ar puro, bebendo água de uma fonte, o poeta e escritor encontrou a paz que tanto procurava.

Barbosa Lessa (à direita) proseando com o amigo José Otávio (Dedé) Ferlauto, num domingo do outono de 1996.

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