domingo, 17 de outubro de 2021

A MÃE DO MARIDO

 Até onde uma mãe pode ir para acabar com o casamento de seu filho com uma nora indesejada? 

Em geral as mães recebem como filhas as esposas de seus filhos. Mas há muitos casos, que não chegam às redes sociais, em que elas, por antipatia, racismo ou simplesmente porque não admitem ceder o filhinho a outra mulher, infernizam a vida do casal até conseguirem a sua separação. 

Psiquiatras explicam esta obsessão  das mães pelos filhos, mesmo que isto vá causar a sua infelicidade, com traumas que levarão pelo resto de suas vidas. Há mães manipuladoras, psicopatas, dominadoras, castradoras, dementes. Mas vamos a um caso real, de dois jovens que se apaixonam, começam a namorar e decidem casar. Trabalhavam e ainda não haviam terminado os seus cursos, foram comprando seus móveis aos poucos e moravam num apartamento emprestado pelos pais dela. 

Com o passar do tempo, a rotina do casal começou a ser invadida pela mãe do marido, que morava perto e aparecia quase todas as noites para se intrometer em suas vidas.  A situação se tornou insuportável, mas o rapaz não conseguia enfrentar a "mãezinha". Não entendia como era possível tamanha maldade. A solução foi uma mudança para outro bairro da cidade, onde  as visitas se tornaram mais difíceis.  O afastamento teve um revide silencioso: ela comentava com amigos e parentes que a nora (que nunca havia dito ou feito nada a ela) era "louca, desequilibrada", e  o "meu filho" não iria mais suportar e iria se separar...  Aqui e ali ouviam maledicências sem sentido e dali para a frente os irmãos cortaram os contatos com ele, sem nenhuma explicação. 

Marido e mulher tiveram que passar por terapia para se manterem juntos, mas ficaram sequelas incuráveis. A mãe, a "boa velhinha," morreu com quase 100 anos, sem jamais ter qualquer gesto de arrependimento ou reconciliação. Repetia para a família que havia sido abandonada. Para o filho, a morte da mãe dela foi uma libertação.







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