quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A GUERRA DA COREIA FAZ 70 ANOS

 


Outubro de 1950. O mundo acompanhava, apreensivo, os combates entre forças norte-americanas e norte-coreanas. Os Estados Unidos já tinham mais de 300 bombas atômicas, a Rússia testava as suas.
Estimulado por Josef Stalin, da Rússia, e Mao Tse Tung, da China, o ditador da Coreia do Norte, Kim Il Sung, havia ordenado a invasão, em 25 de junho, da Coreia do Sul. Sete vezes mais poderoso em homens, artilharia e aeronaves de combate, em três dias Seul foi ocupada pelo Exército popular da Coreia.
Nem Stalin nem Mao esperavam que os Estados Unidos entrassem nessa guerra. Mas, com o apoio da ONU, entraram. E no dia 26 de setembro, retomaram Seul e chegaram ao paralelo 38, fronteira entre as duas Coreias.
Kim Il Sung pediu socorro para os aliados russos e chineses. Os chineses mandaram tropas, os russos suporte aéreo e tanques. A guerra ficou novamente desequilibrada. Na noite de 31 de dezembro de 1950 os chineses e coreanos do norte atravessaram o paralelo 38, retomaram Seul e avançaram pela Coréia do Sul.
Em 25 de janeiro, o general Douglas Mc Arthur, comandante das forças norte-americanas, contra-atacou, e o perigo de uma guerra global entre os Estados Unidos e os aliados chineses e russos, unidos pelo pacto sino-soviético, era iminente.
Harry Truman, o presidente norte-americano, Stalin e Mao acabaram se convencendo que o melhor para todos - e para o mundo - seria encerrar o conflito. Definiram o paralelo 38 como fronteira entre as duas Coreias. O armistício foi assinado em 27 de julho de 1953. Mas a guerra, oficialmente, ainda não acabou. 

Nenhum comentário: