quinta-feira, 21 de julho de 2016

VIAGENS A FLORIPA, ONTEM E HOJE



Em 1976 comprei meu primeiro carro - um fusca usado cor azul "calcinha", bem clarinho, - e levei mais de sete horas para ir de Porto Alegre até Florianópolis. 
De Osório até a capital catarinense - não havia Estrada do Mar - a BR 101 era uma rodovia congestionada e perigosa, com caminhões em fila indiana andando a menos de 60 quilômetros por hora e carrões turbinados a 100, forçando a passagem.
Quando um caminhão ultrapassava outro, os carros tinham que se refugiar no acostamento, se houvesse, para não dar de cara num Scania, num Mercedes.
Nestes 40 anos foram dezenas de viagens. Duas vezes optei por ir de avião, de tanto medo de sofrer um acidente.


Jamais pensei que viveria para rodar numa autopista, tranquilo e feliz, a 110 por hora, nos 480 quilômetros entre as duas capitais.



Ponte Anita Garibaldi, em Laguna. Antes, tranqueira. Hoje, uma joia arquitetônica na bela paisagem da lagoa de Imaruí. 





Tráfego congestionado, agora, só quando a viagem está no final, em Palhoça.



As pontes que ligam o continente à ilha de Santa Catarina. 
De noite ou de dia, um cartão postal de Floripa, que se tornou uma cidade cosmopolita sem perder o seu charme e o astral acolhedor. 
O visual na travessia da ponte para chegar à ilha sempre emociona. 







2 comentários:

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Gostamos muito da cidade de Floriano, especialmente lá por abril. A Pousada Dunas, nos Ingleses é barata e confortável além de dispor de frutas como em nenhum outro local já vi.
Gostamos também de Santo Antonio de Lisboa que hoje segundo soube está tomada por bandidos que assaltam em plena luz do dia.

Clovis Heberle disse...

Meu caro, para quem vive na capital gaúcha, Floripa ainda é incomparavelmente mais segura.
Um abraço