Aquarianos não são muito ligados a coisas do passado. Preferem carros modernos, se adaptam às novas situações com facilidade. Se o CD é mais prático e tem a mesma sonoridade que o disco de vinil, por que se agarrar aos bolachões?
Mas confesso que não está sendo fácil a despedida da minha velha e excelente Canon Eos analógica, companheira de tantas viagens. Tive de me render à evidência: são raros os laboratórios que ainda vendem e revelam filmes, o processo do clic até ver a imagem é demorado e complicado e, como não reconhecer, as câmeras digitais são muito mais fáceis de usar e têm ótima qualidade, mesmo aquelas do tamanho de uma carteira de cigaros.
A velha Canon não era usada há oito anos. Para aposentá-la com dignidade, levei-a numa assistência técnica para ser revisada. Então, bati o último filme.
Abaixo, belas fotos feitas com a Canon Eos analógica:
Um homem caminha pela paisagem congelada das cataratas do Niágara, lado canadense, em fevereiro de 1998.
Um cemitério localizado numa praça de Malmö, na Suécia, em setembro de 2002, com o tom surreal dos semitons em verde.
O guardião da praia do Imbé, RS. Em maio de 2013, a última foto da Canon analógica.
Clique duas vezes sobre as fotos para ampliá-las
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