
Segundo o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, nos últimos anos o índice de mulheres em posições de chefia está estagnado em 27 por cento. Nos 200 grandes conglomerados econômicos alemães, só 3,2 por cento de mulheres ocupavam cargos de diretoria em 2010. Nos conselhos fiscais o número aumenta um pouco - 10,6 por cento, mas ainda está muito longe das metas mínimas admitidas pelas lideranças dos partidos e dos movimentos sociais do país.
A Noruega foi o primeiro país europeu a estabelecer quotas para mulheres nos cargos de direção. Quando a decisão foi tomada, em 2003, as previsões eram catastróficas: iam da fuga de investidores estrangeiros à quebra da bolsa de valores e a ruína do país. No começo foi realmene difícil encontrar mulheres para todos os postos, e muitas delas acumulavam cargos em até 10 empresas ao mesmo tempo - eram chamadas de "saias de ouro". Gradualmente a situação foi mudando, e as pesquisas de 2010 indicavam que elas já estava presentes em 35 por cento de todos os cargos de direção. Nas áreas de saúde e educação, metade dos chefes são mulheres. A situação se refletiu também nos cargos mais baixos de gestão.
Depois da Noruega, a França, a Espanha, a Bélgica e a Itália também aprovaram quotas para mulheres. Em todos houve discussões acaloradas, mas a mudança não foi, certamente, a causa dos problemas que alguns desses países estão enfrentando.
fonte: www.magazin-deutshland.de
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