sábado, 17 de outubro de 2009

PEDRO PORT, UM POETA

É fácil encontrar poetas. Eles estão nos bares, nas ruas, nas praças. São nossos amigos, colegas, parentes. Montam seus versos em madrugadas insones, entre uma e outra dose de uísque, e no dia seguinte chegam ávidos por mostrar as suas obras. Quase sempre têm o valor de um fósforo - queimado.
Raríssimos são os verdadeiros poetas, aqueles que esculpem as palavras, sabem o significado delas, e atingem com seus poemas a alma de quem os lê. Pedro Port é um deles. A poesia sempre foi a sua razão de ser, o primeiro pensamento da manhã, último antes de adormecer.
Formado em filosofia pela Ufrgs, pós-graduado em literatura brasileira pela Ufsc, Pedro é hoje, aos 68 anos, apenas poeta. A única concessão que faz é para a pintura, talento que desabrochou há pouco tempo, cultivado com o apoio de um amigo, o pintor renomado Rodrigo de Haro.
Pedro Port nasceu em Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul. Em 1964, já morando em Porto Alegre, lançou a antologia Poesia Vezes Três, com apresentação de Mário Quintana. Depois de uma longa viagem pela América do Sul, em 1973 foi para Florianópolis, onde passou a publicar sua obra poética: em 1979, Vento Sul; em 1994, Cântaros, e Ilhíada, coletânea de poetas da Ilha de Santa Catarina; em 1997, Antiface; em 1998, Lâmina Órfica e em 2000 Bodas de Verão.
Periodicamente é convidado a declamar suas poesias em eventos na Ilha, em São Paulo e em Buenos Aires.
Transcrevo abaixo (clique em postagens antigas)  Bodas de Verão, para que os internautas também possam navegar em seus versos.

4 comentários:

Unknown disse...

Sou tua prima e moro em Dom Pedrito no RS. Quero dizer que ainda tenho um livro teu de poesias,que mandaste pra minha família.Gostaria de ter acesso aos teus outros trabalhos.Abraço..

Unknown disse...

berwatioTenho o livro "Vento Sul"

Clovis Heberle disse...

Clarice,
sugiro que ligues para o pedro, que mora em Florianópolis. Telefone 48-3338-3484, celular 48-9995-2283.
Um abraço
Clovis

Nilton Pezzi disse...

Pedro,
provavelmente você não lembra, mas fomos colegas de ginásio por um ano no CEAP de Ijuí. Sou o Nilton Pezzi. Você era o aluno mais alto da classe e por isso sentava lá no fundo. Lembro que naquele tempo você era muito bem humorado, o piadista da classe. Gostaria de conhecer a sua obra.
Abraço.