domingo, 19 de outubro de 2008

FOREVER (NEIL) YOUNG

Neil Young num concerto em 2006, no Canadá




Órfão de tantos ídolos vencidos pelas drogas, o álcool ou, mais comum, pelo esgotamento do impulso criativo, tenho uma admiração pelos músicos, poetas, escritores e, por que não, jornalistas que não se dobraram (nem morreram, claro) e continuam, década após década, mandando ver.

Um símbolo desses caras é Neil Young. Canadense de Toronto, 64 anos, se tornou conhecido dos brasileiros como o quarto membro da banda Crosby, Stills and Nash. Mas em 1972, com o disco Harvest, decolou a carreira solo, acompanhado ou não pela banda Crazy Horse. Apesar das crises de depressão e problemas causados pelo excesso de drogas, nunca deixou de criar e lançar discos.
Em 2005, gravou Prairie Winds, com canções belíssimas, inspiradas no pai, recentemente falecido. Logo depois de concluir as gravações, ficou sabendo que tinha um sério problema no cérebro. Às vésperas da cirurgia, viajou para Nashville, Tenessee, com velhos (e bota velhos nisso) companheiros de estrada para um show histórico, transformado no filme Heart of Gold pelo diretor Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes).
O último álbum, Chrome Dreams II, foi lançado em 2007.

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