Há seis anos a voz de Mateus ecoa no centro de Tramandaí com o mesmo bordão: "Quem não tem um real?"
Todos os dias, faça chuva ou sol, no calor de janeiro ou no frio de julho, duas vezes por dia, no meio da manhã e no meio da tarde, lá está ele gritando "Quem não tem um real?"
É a senha para que funcionários e clientes das lojas, bancos, bares, bancas de camelôs, ou apenas as pessoas que passam por alí abram suas carteiras para tirar uma nota ou moeda de um real e comprar um saquinho com pães de queijo.
Dotado de um inesgotável senso de humor, o padeiro/marqueteiro, sempre vestindo um impecável guarda-pó branco com chapéu de confeiteiro, não desanima quando os fregueses rareiam. Imagina longas filas, emposta a voz de barítono e adverte "calma, pessoal, um por vez, tem pão de queijo para todos" ou pede, em alto estilo, "faça seu padeirinho milionário, venha comprar o meu pãozinho".
É a senha para que funcionários e clientes das lojas, bancos, bares, bancas de camelôs, ou apenas as pessoas que passam por alí abram suas carteiras para tirar uma nota ou moeda de um real e comprar um saquinho com pães de queijo.
Dotado de um inesgotável senso de humor, o padeiro/marqueteiro, sempre vestindo um impecável guarda-pó branco com chapéu de confeiteiro, não desanima quando os fregueses rareiam. Imagina longas filas, emposta a voz de barítono e adverte "calma, pessoal, um por vez, tem pão de queijo para todos" ou pede, em alto estilo, "faça seu padeirinho milionário, venha comprar o meu pãozinho".
Se mesmo assim não aparece mais ninguém, empurra sua bicicleta de carga e repete a operação na quadra seguinte.
Até agora Mateus não se tornou milionário com a produção e a venda de pão de queijo. Mas sustenta sua família, sem patrões nem empregados. E ainda se diverte bastante.
Até agora Mateus não se tornou milionário com a produção e a venda de pão de queijo. Mas sustenta sua família, sem patrões nem empregados. E ainda se diverte bastante.
- A vida só é dura para quem é mole!!!
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