sexta-feira, 8 de março de 2024
quinta-feira, 7 de março de 2024
domingo, 18 de fevereiro de 2024
LITORAL ENCALHADO
Ao sair da barra do rio Tramandaí o pesqueiro Litoral bateu num banco de areia e adernou.
Ficou encalhado na praia de Imbé/RS
Duas semanas depois do naufrágio, o Litoral é posto à venda.
2/4/2024: cada vez mais tomado pela areia, o barco tem poucas chances de recuperação.
A forte correnteza do rio e a maré alta arrastaram o barco por cem metros para o norte e ele agora está apodrecendo na praia
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
EM BUSCA DO PARAÍSO
A minha geração queria conhecer o paraíso - sem precisar morrer, claro. E lá íamos nós, de carona, de busão ou com os carros dos poucos amigos e colegas que desfrutavam deste privilégio, mesmo sendo fusquinhas ou Gordinis que muitas vezes nos deixavam na estrada.
Íamos para Garopaba, então um vilarejo de pescadores com um pequeno hotel o do Lobo, e às vezes dormíamos nos barracos dos pescadores, na praia. Mais ao norte do litoral de SC havia outros paraísos, como Bombinhas. Os desbravadores passavam a dica. "Tens que conhecer tal lugar, é o paraíso".
Já depois dos 30, nossos voos eram mais altos: Búzios, no Rio, Arembepe, Porto Seguro, na Bahia, Praia da Pipa, no RN, Jericoacoara e Canoa Quebrada, no Ceará.
Todos estes lugares que nos fascinaram foram vítimas do turismo e dos empreendimentos imobiliários. Descaracterizados, perderam o encanto. Os jovens dos anos 70/80 voltam lá agora e encontram lugares urbanizados, com pousadas e hotéis chiques ou bregas, a força da grana destruindo a natureza e o encanto que um dia tiveram.
Caraíva está tomado de pousadas. No Arraial d'Ajuda e Trancoso visitantes que chegam de carro são cercados e extorquidos por "cuidadores". A mítica Arembepe tem uma "aldeia hippie" para os turistas verem aqueles bichos raros que descobriram a praia do século passado.
Já não existem mais aqueles paraísos.
Porto Seguro, 1984
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
O RIO GRANDE RECEBE O BRASIL
Encontrar amazonenses, paraenses, maranhenses, goianos, paulistas, baianos, mineiros e brasileiros de todos os cantos trabalhando no Rio Grande do Sul já se tornou normal. "Aqui na farmácia só tem um farmacêutico gaúcho", comentou um baiano de Salvador enquanto media a minha pressão, em Porto Alegre. A explicação é sempre a mesma: No RS sobram vagas por causa da multiplicação das farmácias, e em cada uma é obrigatória a presença de pelo menos um farmacêutico.
Eles se candidatam pelos sites das empresas e vão chegando: conheço profissionais de Manaus, no Amazonas, de Barra do Corda e de São Luís, no Maranhão, de São Paulo, de Goiânia.
Nos hotéis, bares e restaurantes, especialmente na Serra, isso também é comum. Identificados pelo sotaque, eles não se importam de dizer de onde e por que vieram. A Dona Chica veio de Areias Brancas, Rio Grande do Norte, e se estabeleceu com um pequeno restaurante especializado em tapioca com sabores nordestinos em Nova Petrópolis. Tem bom movimento, e não se arrepende por ter vindo viver na Serra.
Josy (foto) veio de Recife e trabalha como camareira num hotel. Não reclama nem do frio do inverno. "Aqui em tenho trabalho, segurança e qualidade de vida".
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
SANTUÁRIO MÃE DE DEUS
UMA BELÍSSIMA VISTA DE PORTO ALEGRE