Uma comovente história de solidariedade e carinho: um cachorrinho foi abandonado, ainda filhote, e passou a vagar pelas ruas das Termas do Gravatal. Como ainda não consegue lutar pela sobrevivência sozinho, foi adotado por uma cachorra de rua, que o protege dos outros cães e das pessoas que se aproximam dele. Os dois brincam o tempo todo.
domingo, 8 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
FUBICAS
Nas cidades do Interior é comum ver carros 20, 30 anos de uso rodando em perfeito estado de conservação. Os carros são consertados, motores reformados, a lataria chapeada. Os Chevettes, Gol, Brasília, Corcel e fusca andam até virarem ferro-velho.
Em capitais como Porto Alegre, especialmente em bairros de classe média/alta, é normal se encontrar veículos relativamente novos abandonados nas ruas. Este Fiat Tipo e o VW Santana estão há meses na rua Amélia Telles, bairro Petrópolis.
domingo, 24 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
ATÉ AQUI, TUDO BEM
No primeiro dia de inverno, tempo bom, mar de águas claras e temperatura de 21 graus na praia de Tramandaí.
domingo, 17 de junho de 2012
DESPERDÍCIO
Quanto custou construir e equipar os prédios que fazem parte do posto da Polícia Rodoviária Federal na BR 290 em Gravataí, abandonados há dois meses? Este triste exemplo de desperdício de dinheiro público - o nosso, dos impostos que pagamos - é um choque para quem passa pela Free Way Porto Alegre-Osório e que tinha alí uma referência, um ponto de apoio, de proteção, numa das mais importantes vias de acesso e saída da Região Metropolitana de Porto Alegre. Os quatro policiais rodoviários baseados no local foram transferidos para lugares onde, segundo o responsável pela PRF no Rio Grande do Sul, são mais úteis. É um atestado de irresponsabilidade e incompetência impossível de aceitar.
Esta era a "Casa da Imprensa", construída para que repórteres mandassem seus informes. Está abandonada há anos.
Antenas de radiocomunicação, agora inúteis.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
DAR, RECEBER, RETRIBUIR

Paradoxalmene, foi entre habitantes da Polinésia e indígenas do noroeste americano que os pesquisadores das relações humanas vislumbraram, no século 19, sociedades onde o gesto de dar e receber era praticado com naturalidade e alegria. Nessas comunidades primitivas, a dádiva e a retribuição do presente recebido era uma forma de troca de energia, parte do código de honra de cada pessoa.
Em Ensaio sobre a Dádiva (no original, Essai sur le don), o antropólogo francês Marcel Mauss descreve e analisa o fenômeno, num livro editado pela primeira vez em 1923 e que até hoje é leitura obrigatória para os estudiosos de antropologia, sociologia e psiquiatria.
Mauss descreve o costume dos polinésios de deixarem as suas ilhas com as canoas carregadas de presentes para visitar habitantes de outras ilhas. Levavam o que tinham de melhor e mais bonito, de alimentos a objetos de artesanato. Eram recebidos com festas e voltavam com dádivas dos seus vizinhos. Se os visitados não tinham nada a oferecer, ficavam com o compromisso de retribuir numa outra ocasião. Não se travata de comércio, e sim um princípio moral, com o objetivo de estabelecer um sentimento amigável entre as pessoas. Nenhum presente oferecido podia ser recusado. Todos tentavam ultrapassar-se uns aos outros em generosidade. Nas ilhas Samoa, nas ilhas Fiji, tudo - comida, bens, talismãs, solo, trabalho - eram matéria de transmissão e de entrega.
Entre as tribos da costa noroeste da América do Norte, o inverno era um período de festas e confraternização, motivadas pelo potlatch. Em essência, eram três obrigações: dar, receber e retribuir. Durante os longos períodos de frio intenso, uma tribo deslocava-se até territórios vizinhos para compartilhar com o que a outra tribo havia acumulado em caçadas, pescas e coletas durante o verão. Era uma questão de prestígio para cada chefe oferecer aos visitantes o que tinha de melhor, nem que todas as suas provisões fossem consumidas na demonstração de hospitalidade. Ele sabia que depois seria a vez de seu povo receber o mesmo tratamento.
Nestes tempos de tanto materialismo, inveja e egoísmo, o exemplo dos aborígenes de séculos passados acaba sendo uma bússola a indicar que as relações humanas não precisam ser assim. Quem sabe, um dia, damos um salto ao passado e reaprendemos a presentear, receber e agradecer com alegria?
"Os homens generosos e valorosos
têm a melhor das vidas;
não têm qualquer receio.
Mas um poltrão tem medo de tudo;
o avarento tem sempre medo dos presentes."
Estrofe do Havamál, poema da Eda, que reune as tradições lendárias e mitológicas dos povos escandinavos.
"Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não morderá: eis a diferença fundamental entre o cão e o Homem."
Mark Twain
"Com um sorriso hei de pagar."
Noel Rosa
domingo, 3 de junho de 2012
MOON OVER BOURBON STREET
There's a moon over Bourbon Street tonight
I see faces as they pass beneath the pale lamplight
I've no choice but to follow that call
The bright lights, the people, and the moon and all
I pray everyday to be strong
For I know what I do must be wrong
Oh you'll never see my shade or hear the sound of my feet
While there's a moon over Bourbon Street
It was many years ago that I became what I am
I was trapped in this life like an innocent lamb
Now I can never show my face at noon
And you'll only see me walking by the light of the moon
The brim of my hat hides the eye of a beast
I've the face of a sinner but the hands of a priest
Oh you'll never see my shade or hear the sound of my feet
While there's a moon over Bourbon Street
She walks everyday through the streets of New Orleans
She's innocent and young from a family of means
I have stood many times outside her window at night
To struggle with my instinct in the pale moonlight
How could I be this way when I pray to God above
I must love what I destroy and destroy the thing I love
Oh you'll never see my shade or hear the sound of my feet
While there's a moon over Bourbon Street
Quando eu vejo uma lua cheia iluminando o céu sem nuvens gosto de ouvir, no volume máximo, esta música do Sting. O CD foi gravado de um disco duplo em vinil que, por uma dica de uma amiga querida, arrematei a preço de banana numa loja do centro de Porto Alegre. Sting reuniu uma banda de virtuoses e mandou ver. Cada faixa do disco é uma preciosidade.
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