quinta-feira, 23 de maio de 2019

O BAR BRETON, EM MAUÁ





Lá nos anos 70/80, Visconde de Mauá entrou no circuito dos lugares mais "transados" do país, assim com Búzios (RJ) e o Arraial d'Ajuda (BA).
No alto da Serra da Mantiqueira, junto ao Parque Nacional de Itatiaia, nas divisas de SP, RJ e MG, Mauá teve no psicanalista Roberto Freire, autor do livro "Ame e dê Vexame", seu maior divulgador.
E lá fomos nós. Era julho de 1987. Saímos do Rio, desembarcamos em Resende e lá tomamos um busão com muitíssimos quilômetros rodados para subir a serra, numa estradinha de chão batido. No meio do caminho, uma parada num bar/alambique, onde quase todos os passageiros beberam uma pinga, purinha. Era inverno, e fazia frio.
No dia seguinte, caminhada montanha acima. Em Maromba, o último lugarejo, junto à famosa cascata do Escorrega, surpresa: o bar Breton, com poesias e textos do poeta e filósofo surrealista francês André Breton nas paredes. No cardápio, uma cerveja chamada Black Princess.
Hoje a cerveja, fabricada em Teresópolis, já pode ser comprada nos supermercados do RS. É muito boa.
Mas,  para quem curtiu Mauá naquela época,  tem um sabor especial.




O rio Preto divide São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais




A Lais, em Visconde de Mauá



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