Quem afirma isto não é aquele pobre entrevistado pela repórter de tevê numa exposição de arte moderna que simplesmente não encontra palavras para descrever o significado de um pedaço de parede ou uma bandeira rasgada ao meio. Em "O Inverno da Cultura", livro publicado na França, Jean Clair, ensaísta respeitado, membro da Academia Francesa, curador de exposições importantes e diretor, por muitos anos, do Museu de Paris, afirma que a arte moderna representa mais a lógica do mercado do que a verdadeira arte.
Clair escreve "arte moderna" assim, entre aspas. Considera loucos, obscenos, os preços obtidos por algumas peças leiloadas por especuladores travestidos de marchands.
De agora em diante todos aqueles que, por medo de parecerem ignorantes, se obrigavam a procurar vestígios de talento em pedaços de arame retorcidos, telas borradas se qualquer nexo ou "instalações" onde só o artista se divertiu, podem falar a verdade: é lixo.
3 comentários:
Enfim alguém pra dizer em alto e bom som que o rei está nu! Já vi uma instalação com apenas uma cadeira velha dentro de um contêiner e, ao dizer que aquilo era uma perda do meu tempo, algumas pessoas me chamaram de ignorante....
Posso ser ignoante, mas não sou bobo...
Um abraço, Jane!
Postar um comentário