sábado, 29 de outubro de 2011

ARTE MODERNA NÃO É ARTE

Qual é o valor artístico de um bezerro cortado ao meio e mergulhado em formol ou bonecos "enforcados" numa árvore? Nenhum, mesmo que tenham sido avaliados em milhões de dólares pelo mercado de arte.
Quem afirma isto não é aquele pobre entrevistado pela repórter de tevê numa exposição de arte moderna que simplesmente não encontra palavras para descrever o significado de um pedaço de parede ou uma bandeira rasgada ao meio. Em "O Inverno da Cultura", livro publicado na França, Jean Clair, ensaísta respeitado, membro da Academia Francesa, curador de exposições importantes e diretor, por muitos anos, do Museu de Paris, afirma que a arte moderna representa mais a lógica do mercado do que a verdadeira arte.
Clair escreve "arte moderna" assim, entre aspas. Considera loucos, obscenos, os preços obtidos por algumas peças leiloadas por especuladores travestidos de marchands.

Mother and Child Divided, vaca e bezerro divididos ao meio em vitrines de formol, de Damien Hirst

O livro de Jean Clair ainda não foi publicado no Brasil, mas só o fato de alguém ter coragem de afirmar o que muitos pensam mas não se atrevem a dizer para não contrariar a crítica especializada - pelo menos em público - já é um enorme alívio. 
De agora em diante todos aqueles que, por medo de parecerem ignorantes, se obrigavam a procurar vestígios de talento em pedaços de arame retorcidos, telas borradas se qualquer nexo ou "instalações" onde só o artista se divertiu, podem falar a verdade: é lixo.

3 comentários:

Jane disse...

Enfim alguém pra dizer em alto e bom som que o rei está nu! Já vi uma instalação com apenas uma cadeira velha dentro de um contêiner e, ao dizer que aquilo era uma perda do meu tempo, algumas pessoas me chamaram de ignorante....

Clovis Heberle disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clovis Heberle disse...

Posso ser ignoante, mas não sou bobo...
Um abraço, Jane!