Caro Clóvis, sou apaixonado pelo mar, meu sonho sempre foi passar o fim dos meus dias como tu, perto do oceano, mas perdi todas as chances que tive, inclusive quando ajudei a lançar o Diário Catarinense, em Floripa, cidade das minhas paixões mais secretas. Mas realmente deve ser duro aguentar o inverno e o vento cortante nessa época. Talvez seja o único momento do ano em que não te invejo, saudavelmente, claro. Forte abraço, irmão.
Pois é, amigo Emanuel, a vida no nosso Litoral é muito dura no inverno. Afora os rigores do clima, não há nenhum prefeito (ou candidato) disposto a mudar esta situação. Nem mesmo um sistema de esgoto pluvial básico(canaletas junto aos meios-fios das ruas para a água da chuva escorrer para o mar). Falando em eleições: a política no nordeste gaúcho é muitíssimo semelhante à do brasileiro. O eleitor opta pelo candidato que rouba mas faz, pelo que não rouba e não faz e pelo que rouba e também não faz... Ser vereador é um altissimo negócio - ganhar mais de R$ 3 mil para uma noite de trabalho por semana é Mega Sena para um pedreiro, um corretor de imóveis, um vendedor de pastel. Abraços Clovis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, trabalhei em quase todas as redações de rádio, tevê e jornais de Porto Alegre até me aposentar, em 2005.
Nos blogs CORRECAMINOS e UMA BANDA PELOS ANDES compartilho com os leitores as minhas viagens, geográficas e interiores, e tudo que acho interessante. Escrevo sobre personagens, livros que li e fatos pitorescos, sempre que possível com fotos minhas. .
O título CORRECAMINOS é tirado de um poema exibido por um tocador de realejo da Calle Florida, em Buenos Aires, na década de 1970. Era assim:
"Somos bohemios,
correcaminos,
donde la gente nos mira pasar
brotan sonrisas,
si hubo tristezas,
brotan recuerdos
de tiempos de paz."
A foto dele ilustra o post REALEJOS, uma homenagem a estes cada vez mais raros artistas de rua ainda em atividade no mundo.
2 comentários:
Caro Clóvis, sou apaixonado pelo mar, meu sonho sempre foi passar o fim dos meus dias como tu, perto do oceano, mas perdi todas as chances que tive, inclusive quando ajudei a lançar o Diário Catarinense, em Floripa, cidade das minhas paixões mais secretas.
Mas realmente deve ser duro aguentar o inverno e o vento cortante nessa época. Talvez seja o único momento do ano em que não te invejo, saudavelmente, claro.
Forte abraço, irmão.
Pois é, amigo Emanuel,
a vida no nosso Litoral é muito dura no inverno. Afora os rigores do clima, não há nenhum prefeito (ou candidato) disposto a mudar esta situação. Nem mesmo um sistema de esgoto pluvial básico(canaletas junto aos meios-fios das ruas para a água da chuva escorrer para o mar).
Falando em eleições: a política no nordeste gaúcho é muitíssimo semelhante à do brasileiro. O eleitor opta pelo candidato que rouba mas faz, pelo que não rouba e não faz e pelo que rouba e também não faz... Ser vereador é um altissimo negócio - ganhar mais de R$ 3 mil para uma noite de trabalho por semana é Mega Sena para um pedreiro, um corretor de imóveis, um vendedor de pastel.
Abraços
Clovis
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