quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

VILAREJO


Este vilarejo do emirado de Fujairah, nos montes Hajar, está bem longe da opulência proporcionada pela exploração de petróleo. A maioria da população vive da agricultura e da pecuária.

VILAREJO




REFÚGIOS DE VERÃO




Milionários dos emirados passam parte do verão, quando o calor nas cidades se torna insuportável , nas suas mansões das montanhas, onde devido à altitude a temperatura se mantém amena.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

WHADI

No inverno, entre dezembro e março, chuvas fortes transformam estes leitos secos em riachos caudalosos. São as whadis, águas que descem das montanhas e acabam engolidas pelas areias do deserto.

SINAIS DE VIDA



VERDE, CINZA

Pequenas árvores aparecem na paisagem, contrastando com o cinza das formações rochosas.




As dunas de areia ficaram para trás. Tufos de vegetação sobrevivem num solo avermelhado .

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

VIAGEM ÀS MONTANHAS


A auto-estrada para a região montanhosa dos Emirados Árabes, no Golfo de Oman, tem pistas perfeitas e bem sinalizadas. Aqui é o fim do deserto e o início das montanhas, que os Emirados dividem com o Sultanato de Oman.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

SAFÁRI NO DESERTO


Conhecer o deserto é um dos mais solicitados passeios de quem visita os Emirados Árabes. Em vez de camelos, embarcamos numa Toyota Hilux com tração nas quatro rodas e ar refrigerado. Mesmo assim, a excitação do nosso grupo de jornalistas e dos turistas franceses que seguiram em outro veículo era enorme.
O motorista parou num posto da estrada para tirar ar dos pneus. Explicou que isto era necessário para não atolar na areia. Poucos quilômetros depois saímos do asfalto e seguimos por uma trilha na areia. Um tropeiro de camelos nos chamou a atenção. Pedimos para parar e tiramos fotos - e esta foi a primeira de tantas outras paradas.
Saímos da trilha e , à beira do pânico, passamos a subir e descer dunas enormes. O motorista sorria e pisava fundo no acelerador. A emoção fazia parte do programa. Duas horas depois , já no fim da tarde, chegamos a um lugar onde havia duas tendas. Um árabe de pele escura ajudou os motoristas das caminhonetes a descarregar as caixas de comida e bebidas - até latas da proibida cerveja. Ele colocou a carne, de carneiro e de frango, numa churrasqueira portátil e acendeu o carvão.
Os motoristas, também guias turísticos, perguntaram se alguém queria fazer um passeio de camelo, a dez dólares por pessoa. Todos topamos. Um beduíno, que só falava árabe, nos ajudou a subir nos camelos e os puxou pelas rédeas por 100 metros, o suficiente para sentir a sensação de andar lá em cima, equilibrados sobre a corcova.
Depois do jantar (carne assada, batata, tomate), noite escura, saí a caminhar pela areia. Em poucos minutos as vozes foram sumindo. Caminhei até o silêncio e a escuridão do deserto me envolverem completamente.




SAFÁRI NO DESERTO





SAFÁRI NO DESERTO


" I LIKE THE DESERT BECAUSE IT'S CLEAN"

(Lawrence da Arábia)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

SEM BURCA

Esta tenda, no lobby de um hotel de Dubai, não é apenas parte da decoração. Hotéis, bares e restaurantes têm tendas ou biombos para a privacidade dos casais ou famílias. Só em seu interior, cortinas fechadas, as mulheres tiram as burcas ou os véus que escondem o rosto.





domingo, 20 de janeiro de 2008

O DIA DE ALÁ


A sexta-feira para os muçulmanos é como o domingo nos países cristãos.


Desde o nascer do sol, os alto-falantes dos minaretes das mesquitas lançam apelos aos muçulmanos para rezar. Há pelo menos um templo em cada bairro, e alguns deles - como este, de Dubai - parecem palácios.

sábado, 19 de janeiro de 2008

MUROS ALTOS

As mansões dos milionários são protegidas por altos muros. Mas a principal função deles não é a proteção contra ladrões mas contra a areia do deserto.

ESPOSAS VALEM OURO




















As leis do islã permitem ao homem ter tantas mulheres quantas possa sustentar. Todos os presentes dados a uma esposa devem ser dados também à(s) outra(s). As jóias são os presentes mais comuns, mesmo que só os familiares possam ver os braceletes, anéis, colares e brincos, ocultados sob as roupas. Além disso, o ouro, assim como camelos e cabras, é moeda de compra de uma esposa. Por isso, há muitas - e movimentadas - joalherias nos shoppings dos Emirados.











A auto-estrada para a região montanhosa dos Emirados Árabes, no Golfo de Oman, tem pistas perfeitas e bem sinalizadas. Aqui é o fim do deserto e o início das montanhas, que os Emirados dividem com o Sultanato de Oman.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

ÀS COMPRAS

Não faltam shopings luxuosos, bonitos e enormes nos Emirados. O país não cobra taxas de importação, o que o torna um imenso free-shop.


Na foto acima, à esquerda, um morador de Sharjah com suas duas esposas. À direita, consumidoras russas, numerosas e facilmente identificáveis pelas roupas de gosto duvidoso. A União Soviética havia se dissolvido dois anos e meio antes, em dezembro de 1991, e a população estava ávida por produtos ocidentais. As russas chegavam em aviões fretados da Aeroflot, faziam compras e voltavam no dia seguinte.

CHEIROS, PERFUMES, CORES




Um passeio a pé pelo mercado de Dubai permite um contato com a vida real do emirado. Vale a pena ver o colorido e sentir o cheiro dos temperos, cereais, legumes e verduras trazidos de países do Oriente Médio e da Ásia.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

GOLFO PÉRSICO, GOLFO DE OMAN

Neste estaleiro improvisado, embarcações fabricadas com técnicas transmitidas de geração em geração desde os antigos fenícios, mestres no comércio e na navegação.


Barcos partem de Dubai para os emirados vizinhos e para países do Golfo Pérsico como o Irã e o Iraque. Os maiores se aventuram pelo Golfo de Oman para chegar ao Paquistão e à Índia.

SOL DE PRIMAVERA

O cedro ganhou um monumento nesta praça do emirado de Sharjah.



As árvores são raras, os gramados um luxo regado a água reciclada do sistema de esgotos das cidades. E o sol em abril, plena primavera, eleva a temperatura a 33 graus, tornando as suas sombras especialmente convidativas.

SETE POR UM


Abu Dabi, Dubai, Sharjah, Ras al Khaimah, Fujairah, Umm al Qaiwain e Ajman eram protetorados britânicos até 1971. Independentes, formaram uma federação em que cada emirado tem uma relativa autonomia, mas todas as decisões na área da economia e das relações exteriores são tomadas por um conselho formado pelos emires. Abu Dabi, com 87% do território e a maior parte das reservas de petróleo, tem direito à presidência do conselho e a ser a capital do país. Dubai, obcecada pelo futuro, cérebro da federação, é hoje a maior e a mais moderna cidade de toda a região. Os outros cinco emirados são pouco mais do que cidades-estados cercadas de deserto.

A maioria dos quase quatro milhões de habitantes do país são estrangeiros - indianos, afegãos, paquistaneses, palestinos, filipinos, iranianos e iraquianos formam um mosaico de feições, trajes e línguas. Todos são trabalhadores em busca de oportunidades e boa remuneração. O tempo de permanência depende do contrato de trabalho, que vale como um visto. Terminado o contrato, eles voltam para seus países, com Dirhams, a moeda local, suficientes para iniciar uma nova vida.
Regidos pelo islã, os emirados usam o Alcorão como código civil e penal. Bebidas alcoólicas são proibidas, ladrões têm as mãos amputadas, as mulheres devem cobrir o corpo com burkas. Contudo, cada membro da federação adota as leis de Maomé com maior ou menor rigidez. Dubai é o mais flexível, Sharjah o mais rígido. Hotéis internacionais podem servir bebidas alcoólicas, e seus bares são pontos de encontro dos estrangeiros ávidos por uma cervejinha gelada.
Este post é o relato de uma semana num país em que os restaurantes só oferecem bebidas sem álcool, as mulheres ocultam seus corpos e a criminalidade é insignificante. Um país que, graças ao petróleo, não tem imposto de renda. Um país em que tudo é novo, moderno e amplo, pois há espaço de sobra - é só avançar sobre as areias do deserto.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

TERNO DE REIS, TRADIÇÃO NO CAMPECHE





A tradição açoriana do Terno de Reis praia do Campeche: antigos moradores mantém o costume de sair pelas ruas na véspera de Natal com violão, cavaquinho, atabaque, pandeiro e gaita para, cantando músicas trazidas dos Açores por seus antepassados, desejar aos vizinhos um feliz Natal e Ano-Novo. 
Os cantores , quase todos da mesma família, vão de casa em casa, batem à porta e perguntam se os moradores querem ouví-los. Aceitos, repetem a cantoria e na despedida pedem uma colaboração. Notas e moedas são colocadas num saco de pano. A maratona só termina de madrugada.

Mercesdes Soza canta Los Reyes Magos, da Misa Criolla, de Ariel Ramirez:

https://www.youtube.com/watch?v=Y_-EXo1ieZA




Esta era a casa mais antiga, modesta e simpática da rua Manoel Rafael Inácio, a 200 metros da praia do Campeche, no Sul da ilha de Santa Catarina. 
Pertencia à dona Chica, matriarca de uma família enorme, com filhos, netos, bisnetos e tataranetos espalhados pela região. Seu falecido marido, pescador, era dono de boa parte dos terrenos da região.
Foi vendida e demolida.


MEMÓRIAS DE VERÃO: A PM ROBERTA




Durante os longos anos da ditadura militar, os PMs eram muito mais temidos do que depois da redemocratização. Nos anos 70 cheguei a ser detido e levado para a delegacia de Polícia de Ipanema por ter subido na guarita dos salva-vidas para apreciar o entardecer - naquele tempo se veraneava nos bairros à beira do Guaíba, como Tristeza, Assunção, Pedra Redonda, Guarujá.
No verão de 2008, a beleza da salva-vidas do posto 131 do Imbé , uma PM chamada Roberta chamava a atenção. Cheio de temores - podia ser preso novamente, dessa vez por desacato a autoridade - , criei coragem e perguntei se podia fazer uma foto dela.
Ela não só concordou como fez pose e depois pediu uma cópia.
Nunca houve uma salva-vidas bela como a PM Roberta.

TATUÍRA II SAI DA BARRA




A PRAIA É DOS PÁSSAROS




MAR E RIO




PONTE GIUSEPPE GARIBALDI




GOLFINHOS




PESCA DE CANOA

Antes de serem abertas as primeiras estradas, as lagoas eram uma importante via de transporte de cargas e passageiros entre Porto Alegre e Torres, na divisa com Santa Catarina. Hoje elas são usadas para passeios e para a pesca, feita nestas canoas.