domingo, 28 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O HAITI É AQUI
Quando eu entrei no táxi, Aristide baixou o volume do carro, fechou os vidros e ligou o ar refrigerado. Estava tocando uma legítima lambada caribenha, e eu pedi a ele para aumentar o volume, desligar o ar e abrir as janelas. O motorista custou a me entender - além do pedido estranho, o inglês dele era sofrível. Acabamos nos entendendo numa mistura de inglês e francês. Ao som da lambada, vento quente entrando nas janelas do carro, fiquei sabendo que Aristide era haitiano e ainda estava se adaptando à profissão e ao país.
Paguei, dei gorgeta e pedi para fotografar este homem-símbolo da cidade.
Paguei, dei gorgeta e pedi para fotografar este homem-símbolo da cidade.
BIENVENUE A MIAMI!!!!!!
MIRACLE MILE
O AEROMÓVEL DE MIAMI
SOUTH BEACH III
domingo, 14 de outubro de 2007
MANSÕES DE MIAMI
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O LAR DE AL CAPONE
UM REFRESCO PARA XUXA
O PREÇO DA FELICIDADE
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Bayside marketplace
MIAMI, A CAPITAL DA AMÉRICA LATINA
A imagem da cidade mudou. Já não é mais o paraíso dos aposentados norte-americanos, e sim a capital da América Latina. Cubanos tem lá a Little Havana, um bairro-cidade que reproduz Cuba até nos carrões antigos que os americanos desprezam. Haitianos se concentram na Little Haiti, e peruanos, costariquenhos, argentinos e brasileiros estão em todo lado. É o taxista, a garçonete, o gerente do hotel. Todos se esforçam para falar inglês, mas o que mais se ouve é espanhol, é salsa, é mambo. De acordo com o censo de 2.000, a cidade tem 60 % de hispânicos, 22.3 % de negros e apenas 11.9 % de brancos e asiáticos.
Miami faz parte dos Estados Unidos, mas vibra e se diverte como uma cidade latina.
É natural, portanto, que além dos trabalhadores em busca de empregos, também atraia empresários, artistas, esportistas e políticos que acumularam fortunas em seus países (licitamente ou não) desfrutá-las neste enclave do sul da Flórida, onde compram imóveis em condomínios fechados.
Muitas mansões desses milionários ocupam as ilhas artificiais criadas pela drenagem de uma enorme área alagadiça do litoral no ínício do século 20. O acesso a essas ilhas é restrito - só convidados dos donos são admitidos - , mas as cancelas de controle e os guardas não conseguem evitar os olhares curiosos de quem passa pelo mar. E todos os dias, da manhã até o entardecer, barcos lotados de turistas percorrem os canais, num roteiro que começa no Bayside Marketplace, no centro de Miami. Pelos alto-falantes, entre uma e outra música caribenha, guias dão detalhes das casas e dos seus supostos donos, em inglês e espanhol: "aquela é a casa de Xuxa (tchutcha), famosa cantora brasileira. Aqui morou Anastácio Somoza, ditador da Nicarágua, alí foi foram gravadas cenas do filme tal, esta casa foi comprada por três milhões de dólares..."
Verdade ou fantasia, os boquiabertos visitantes não se preocupam em questionar o que ouvem. Fotografam e gravam sem parar. Todos querem levar para casa uma lembrança das mansões dos ricos e famosos de Miami.
À esquerda, o centro de Miami, Litlle Havana, Coral Gables, Coconut Grove.
No centro, as ilhas que surgiram com a drenagem do charco, na década de 1920, e foram transformadas em condomínios. Uma casa alí custa pelo menos US$ 800 mil.
À direita, Miami Beach e a charmosa South Beach com o distrito Art Deco.
Quando eu entrei no táxi, Aristide baixou o volume do carro, fechou os vidros e ligou o ar refrigerado. Estava tocando uma legítima salsa caribenha, e eu pedi a ele para aumentar o volume, desligar o ar e abrir as janelas. O motorista custou a me entender - além do pedido estranho, o inglês dele era sofrível. Acabamos nos entendendo numa mistura de inglês e francês. Ao som da salsa, vento quente entrando nas janelas do carro, fiquei sabendo que Aristide era haitiano e ainda estava se adaptando à profissão e ao país.
Paguei, dei gorgeta e pedi para fotografar este homem-símbolo da cidade.
Os bares da avenida Collins, em frente à praia
Domingo em South Beach
Os cruzeiros pelo Caribe começam (e terminam) aqui, no porto de Miami.
No Bayside há shows grátis, comida a quilo, artesanato e lojas de grifes famosas. De seu ancoradouro saem barcos de passeio para quem quer conhecer a cidade pelo mar. Ao fundo, o Hard Rock Café, com uma guitarra gigante no teto.
As mansões dos ricos e famosos
Turistas passeiam pelas ilhas da baía entre o centro de Miami e Miami Beach
Al Capone passou nesta casa, em Palm Island, os últimos oito anos de sua vida, depois de ser libertado. Morreu em 1947 devido a complicações causadas pela sífilis.
Xuxa comprou esta casa - e mais tarde vendeu - para descansar do assédio dos fãs no Brasil. Quem garante é o guia turístico...
Esta mansão teria sido comprada por um famoso jogador norte-americano de beisebol, depois da assinatura de um contrato milionário
Laís Lobato Heberle na Miracle Mile, a milha do milagre, em Coral Gables, cidade vizinha a Miami. A avenida tem lojas sofisticadas, delicatessen, joalherias, cafés e restaurantes. A maioria das lojas é especializada em vestidos de noivas.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
COSTÃO SEM FIM NO SUL DO BRASIL
ESTAÇÃO DE TREM
UM HOTEL CHAMADO CASSINO
Ao ser aberto, em 1888, este hotel se chamava Casino, e deu nome à praia. Nele se realizavam jogos, grandes bailes e seu restaurante atraía clientes das cidades da região. Foi o primeiro hotel de veraneio do litoral brasileiro. O prédio passou por várias reformas, foi modernizado mas manteve suas características originais. Atualmente o hotel se chama Atlântico, e continua espaçoso e confortável.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
AVENIDA DE PLÁTANOS
PRAIA DO CASSINO EM RIO GRANDE/RS
Inaugurada em 1888, a praia do Cassino é bem diferente das demais praias do litoral gaúcho - e brasileiro. Projetada para proporcio-nar descanso e lazer aos estrangei-ros residentes em Rio Grande e aos aristocratas rurais do sul do Rio Grande do Sul no final do século 19, Cassino tinha, já no ano de sua inauguração, água encanada, tratamento de esgoto e iluminação pública, um hotel onde também funcionava um cassino, um salão de baile e um restaurante. De 1890 até meados da década de 60 era possível percorrer os 18 quilômetros que separam o balneário do centro da cidade de Rio Grande de trem. Da estação, na entrada da vila, até a beira do mar, podia-se ir de bonde. Os trilhos ocupavam a parte central da avenida Rio Grande, substituídos depois da desativação da ferrovia por calçadas para pedestres e ciclistas, quiosques, pracinhas para crianças e dezenas de bancos para sentar. Fileiras de plátanos e eucaliptos acompanham a avenida de 40 metros de largura, distribuindo generosamente a sua sombra. O projeto original tinha quatro quadras ao Sul e ao Norte do eixo central. Hoje elas se expandem por mais de cinco quilômetros de cada lado. Todas são arborizadas, mas em vez dos tristes pinus eliotis que poluem a paisagem das demais praias gaúchas, o que se vê são plátanos, chorões e outras árvores nativas. Nos finais de tarde, famílias, vizinhos, namorados e amigos ocupam os bancos da avenida Rio Grande para conversar, a maioria tomando chimarrão. Nada de bum-bum-bum saindo dos alto-falantes dos carros. Parece uma cidade da fronteira, organizada, limpa e tranquila.
Este é um cassino onde todos ganham.
Nas fotos acima, feitas pelos primeiros veranistas, passeios e jogos de críquete na beira da praia, com trajes a rigor....
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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