segunda-feira, 17 de junho de 2013
O MAITRE ESCULTOR
Luciano Souza Lima é maitre do hotel Termas, no Gravatal, estação de águas termais localizada no sul de Santa Catarina. Mas nas horas vagas se diverte esculpindo pinguins, rosas, tartarugas, corujas e o que mais lhe surgir na cabeça para decorar as mesas onde é colocado o bufê. As esculturas, feitas de frutas e legumes, acabam chamando tanta atenção dos hóspedes quanto as saladas, os filés e as sobremesas. Poucos resistem à tentação de fotografá-las.
Uma coruja de moranga e rosas feitas de nabos
Mandala de melancia
Pinguins de berinjelas
Um galo de abacaxi, escoltado por tartarugas de abóbora...
e uma galinha com seus pintinhos
Entre o café da manhã e o almoço, o artista mete a mão na massa...
domingo, 16 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
AS JÓIAS DE ALEIJADINHO EM CONGONHAS
Declarado Patrimônio Histórico Mundial pela Unesco, o conjunto arquitetônico inclui seis capelas onde é narrada a paixão de Cristo, com 64 imagens talhadas em cedro pelo escultor.
Daniel
Jonas
Naum
Amós
Isaías
Joel
Ezequiel
Congonhas, a 85 quilômetros de Belo Horizonte, faz parte das cidades ligadas pelo Caminho Real, que no século 18 ligava Diamantina a Ouro Preto, Tiradentes e Paraty, de onde os diamantes e o ouro eram embarcados para Portugal.
domingo, 9 de junho de 2013
FIM DE SEMANA EM TRÊS TEMPOS
Onze horas de sábado. Só agora o sol começa a aparecer nesta rua de Petrópolis onde outrora havia apenas casas e prédios de no máximo quatro andares.
Com a proliferação dos espigões, durante o outono e o inverno a rua fica na sombra durante quase toda a manhã.
Cinco da tarde de sábado. O carro contorna a lagoa dos Barros. Lá no fundo, o parque eólico.
Domingo, onze da manhã. Dia de sol à beira mar, na praia de Imbé. A temperatura agradável e o ar puro são um convite à caminhada.
terça-feira, 4 de junho de 2013
SEM PESOS, SEM MEDIDAS
Há até dois anos os brasileiros conviviam com 12 tipos de plugues e oito de tomadas. O Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, resolveu o assunto decretando que o país só admitiria um modelo, de três pinos, mais seguro e econômico. Os viajantes passaram a levar na bagagem adaptadores para poderem usar seus computadores e barbeadores. Os estrangeiros que vêm ao Brasil não entendem nada: estes plugues e tomadas só existem aqui. A adaptação de aparelhos e prédios tem causado transtornos, mas a mudança é benéfica - pelo menos agora existe um padrão. Mais importante: fica provado que, se as autoridades quisessem, poderiam acabar de vez com a enorme confusão de pesos e medidas que atormentam os brasileiros.
Padronizar as telhas, por exemplo. Quem constrói uma casa hoje e daqui a um ano precisar de dez telhas iguais, não vai conseguir. Terá que trocar todo o telhado.
E as roupas? Cada fabricante faz a confecção no tamanho que lhe dá na ... telha. A mesma calça pode ter o número 46 maior que o 48. As mulheres, são as que mais sofrem, especialmente aquelas que querem andar bem vestidas. Nos últimos anos, os tamanhos têm diminuido, como se todas tivessem encolhido. Para as mulheres brasileiras normais, adultas, saudáveis, é uma luta conseguir algo que lhes sirva. As vitrines só mostram manequins pré-adolescentes, com roupinhas de tamanho infantil. Como se só existissem magrelas.
Agora, o que as mulheres sentiam nas lojas ficou comprovado na forma de uma declaração chocante: Mike Jeffries, principal executivo da grife norte-americana Abercomble and Fitch, disse que a marca parou de produzir roupas dos tamanhos GG e XG para que ela seja associada apenas às magras e bonitas.
O jornal Folha de S. Paulo foi atrás e constatou que no Brasil a situação é semelhante. Em reportagem intitulada Grifes nacionais se distanciam das medidas da silhueta brasileira média, o jornal consultou, durante duas semanas, nove lojas em shoppings e lojas-conceitos de grifes brasileiras em São Paulo, entre elas Iódice, Alexandre Hercovitch, Ellus, Reinaldo Lourenço, Osklen, Gloria Coelho, Forum e Forum Tufi Duek. Em nenhuma delas havia peças das linhas principais nos tamanhos GG, e, pior: as medidas usadas para definir a modelagem dessas grifes - do P ao G ou do número 36 ao 46, pouco condizem com a s medidas reais da mulher brasileira.
Na reportagem há dados preliminares de um estudo do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai (Senai Cetiq) iniciado em 2006, a maior pesquisa já feita no país sobre as medidas das brasileiras, com 6.800 pessoas.
A pesquisa mediu os tamanhos dos vestidos dessas grifes e comparou as peças às medidas médias dos corpos das mulheres do Sudeste. Concluiu que nos tamanhos 42 e 44, as mais usadas, eles teriam que ser cerca de 10 centímetros maiores para servir.
Assim, uma mulher que normalmente usa roupas de tamanho 42 necessitaria optar por um ou dois números a mais para caber nelas.
Não está na hora do Inmetro enfrentar os ditadores da moda e estabelecer medidas - padrão também para as roupas?
Leia a reportagem da Folha aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1286908-grifes-nacionais-se-distanciam-das-medidas-da-silhueta-brasileira-media.shtml
Padronizar as telhas, por exemplo. Quem constrói uma casa hoje e daqui a um ano precisar de dez telhas iguais, não vai conseguir. Terá que trocar todo o telhado.
E as roupas? Cada fabricante faz a confecção no tamanho que lhe dá na ... telha. A mesma calça pode ter o número 46 maior que o 48. As mulheres, são as que mais sofrem, especialmente aquelas que querem andar bem vestidas. Nos últimos anos, os tamanhos têm diminuido, como se todas tivessem encolhido. Para as mulheres brasileiras normais, adultas, saudáveis, é uma luta conseguir algo que lhes sirva. As vitrines só mostram manequins pré-adolescentes, com roupinhas de tamanho infantil. Como se só existissem magrelas.
Agora, o que as mulheres sentiam nas lojas ficou comprovado na forma de uma declaração chocante: Mike Jeffries, principal executivo da grife norte-americana Abercomble and Fitch, disse que a marca parou de produzir roupas dos tamanhos GG e XG para que ela seja associada apenas às magras e bonitas.
O jornal Folha de S. Paulo foi atrás e constatou que no Brasil a situação é semelhante. Em reportagem intitulada Grifes nacionais se distanciam das medidas da silhueta brasileira média, o jornal consultou, durante duas semanas, nove lojas em shoppings e lojas-conceitos de grifes brasileiras em São Paulo, entre elas Iódice, Alexandre Hercovitch, Ellus, Reinaldo Lourenço, Osklen, Gloria Coelho, Forum e Forum Tufi Duek. Em nenhuma delas havia peças das linhas principais nos tamanhos GG, e, pior: as medidas usadas para definir a modelagem dessas grifes - do P ao G ou do número 36 ao 46, pouco condizem com a s medidas reais da mulher brasileira.
Na reportagem há dados preliminares de um estudo do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai (Senai Cetiq) iniciado em 2006, a maior pesquisa já feita no país sobre as medidas das brasileiras, com 6.800 pessoas.
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Assim, uma mulher que normalmente usa roupas de tamanho 42 necessitaria optar por um ou dois números a mais para caber nelas.
Não está na hora do Inmetro enfrentar os ditadores da moda e estabelecer medidas - padrão também para as roupas?
Leia a reportagem da Folha aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1286908-grifes-nacionais-se-distanciam-das-medidas-da-silhueta-brasileira-media.shtml
domingo, 2 de junho de 2013
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