terça-feira, 23 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
O RIO NÃO TÁ PRA GRINGO
O Rio de Janeiro continua lindo! O Rio de Janeiro continua sendo...
Adoro o Rio, com seus botecos de esquina, os barzinhos, os restaurantes, as praias, as montanhas. O clima de festa, a descontração dos cariocas.

Pelo menos uma vez por ano, indo em férias para qualquer lugar, era obrigatório parar no Rio por alguns dias e dar uma espichada em Parati, Búzios, Angra dos Reis ou Petrópolis.
Como era bom conferir com minha mulher as novidades nas butiques da Visconde de Pirajá, caminhar no calçadão do Leme até o Leblon, ir a teatros e shows de música, ouvir cantos gregorianos no Mosteiro de São Bento, apreciar o panorama lá da rampa da Pedra da Gávea, tomar um chá na Confeitaria Colombo, xeretear nas livrarias. Achava engraçado quando, na praia, me ofereciam "shrimps", e não camarões. "Alemão-batata" no Sul do Brasil, no Rio eu era gringo.
Mas aos poucos o encanto acabou.
O primeiro assalto foi só um susto. Na avenida N.S. de Copacabana um cara meteu a mão no meu bolso e saiu correndo com uns trocados. No ano seguinte, em Ipanema, a mesma coisa, só que quando percebi, tentava segurar o ladrão pelo braço. Ele havia me seguido, e provavelmente agia com outros companheiros. Por onde eu andasse me sentia vigiado - e era. Como um gringo de verdade, com seus dólares e euros.
Em 2004 assisti um show inesquecível de B.B.King, num toldo gigante armado na Marina da Glória. Terminado o espetáculo, depois da meia noite, minha mulher, eu e milhares de espectadores saímos pelo aterro correndo em busca de um táxi. Não havia nem sinal deles, e muito menos de policiais. Depois de tanto prazer e alegria, só se via medo nos rostos das pessoas.
Pedi ajuda na portaria do hotel Glória para chamar um teletáxi, mas não fui atendido. Pouco depois, de volta à avenida, um táxi passou. Respirei aliviado. O taxista disse que só parou porque eu era gringo e estava acompanhado.
Em 2007, tive o "privilégio" de ser um dos primeiros assaltados por bandidos de bicicleta. Dois rapazes bem vestidos me cercaram na esquina do Arpoador onde viveu o poeta Carlos Drummond de Andrade e aos gritos de "stop, stop", um deles me apontava uma suposta arma debaixo da jaqueta (talvez não fosse, mas achei melhor não duvidar). Levaram trinta reais e a cópia da carteira de identidade. Eram nove horas da noite de sábado, havia movimento nas calçadas, mas ninguém pareceu se preocupar com o gringo assaltado. Não era com eles. A gerente do hotel me disse que isto acontecia com quase todos os seus hóspedes estrangeiros.
No dia seguinte, o registro da queixa na Delegacia do Turista em Copacabana foi humilhante. Demorou mais de uma hora, porque o policial, com a maior má vontade, a toda hora atendia o celular e ia para uma sala ao lado falar com amigas, amigos, namorada. Ainda bem que registrei queixa, pois meses depois, de volta a Porto Alegre, fiquei sabendo que estava na lista de inadimplentes do SPC por ter comprado linhas telefônicas da Telemar, num subúrbio carioca, e nunca ter pago as contas. Graças ao Boletim de Ocorrência, consegui limpar o meu nome.
Depois disso, não mais andei pelas ruas do Rio. Nunca voltei em férias à Cidade Maravilhosa.
Fico feliz ao saber que aos poucos as favelas estão sendo pacificadas, mas volta e meia surgem notícias de assaltos e violências contra gringos, como a do casal que pegou uma van cladestina (sim, no Rio há táxis e vans clandestinos) em Copacabana para ir à Lapa e acabou refém de assaltantes maníacos sexuais. Detalhe: os "nativos" foram convidados a desembarcar antes do assalto.
É triste, mas não quero mais me sentir estrangeiro - e discriminado - no meu país.
domingo, 31 de março de 2013
MORRO DOS CONVENTOS
Ao avistarem aqueles rochedos de até 80 metros junto à foz do rio Araranguá, os tropeiros comentaram: parecem conventos. E o nome pegou. Morro dos Conventos se tornou uma referência geográfica, assim como Torres, sessenta quilômetros ao sul, para os viajantes que percorriam o litoral do sul do Brasil.
Localizado a oito quilômetros de Araranguá, o balneário se tornou um refúgio de quem busca sossego, devido às restrições de construção de prédios na área de marinha, entre a falésia e o mar. Assim, toda a foz do Araranguá, um rio de cor verde ou azulada, de acordo com o vento, ou barrenta, se chove na Serra, ficou preservada. A barra do rio também muda de lugar, chegando a se mexer 700 metros a cada ano.
A vista lá de cima é deslumbrante.
Um farol, no alto do morro à esquerda, orienta os navegantes
O hotel Morro dos Conventos
Vale a pena sair da BR 101 em Araranguá para ver estas paisagens.
A estrada é asfaltada e bem sinalizada.
A
quinta-feira, 21 de março de 2013
NO BOLERO, A ALMA LATINA

Al ver que me olvidaste
Por qué no me enseñaste
Como se vive sin ti? "
"Esperame en el cielo, corazón"
"Besame con frenesí!"
"Pasarán más de mil años, muchos más
Yo no sé si tiene amor, la eternidad
Pero allá tal como aquí, en la boca llevarás sabor a mí."
"Aunque sean tonterías, escribime, escribime"
"Amor es el sal de la vida!"
" Te quiero con el alma!"
O bolero é o gênero musical que melhor serve para que os latinoamericanos expressem o seu romantismo - da paixão avassaladora à dor do abandono, da saudade.
Em ritmo lento, ideal para dançar de rosto colado, a forma clássica do bolero consiste em 32 compassos divididos em duas partes, os primeiros 16 em tom menor e os outros 16 em tom maior.
Tristezas, o primeiro bolero conhecido, foi lançado em Santiago de Cuba por Jose Pepe Sanchez em 1885, e dá o tom dos que viriam depois:
Tristezas me dan tus quejas, mujer
Profundo dolor que dudes de mí
No hay pena de amor que deje entrever
Cuánto sufro y padezco por ti.
La vida es adversa conmigo
No deja ensanchar mi pasión
Un beso me diste un día
Lo guardo en mi corazón.
Profundo dolor que dudes de mí
No hay pena de amor que deje entrever
Cuánto sufro y padezco por ti.
La vida es adversa conmigo
No deja ensanchar mi pasión
Un beso me diste un día
Lo guardo en mi corazón.
Também cubanos eram Ernesto Lecuona, Frank Domingues, Oswaldo Farrés, Nilo Menendez e Gonzalo Roig.
De Cuba, o bolero migrou para o México e de lá para Porto Rico, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Chile, Argentina e praticamente todos os países de língua espanhola e também para o Brasil. Mas foram os mexicanos que dominaram as paradas de sucessos, com composições de María Grever,
Consuelo Velázquez, Agustin Lara, Roberto Cantoral e Armando Manzanero. Entre os intérpretes, os campeões de vendas são os mexicanos Trio los Panchos, Eydie Gorme, Luís Miguel, os venezuelanos Los Bonchones, o chileno Lucho Gatica, o argentino Gregorio Barrios.
No Brasil, Evaldo Gouveia e Jair Amorim, que nos anos 50 compunham sambas-canção, fizeram sucesso com vários boleros, interpretados por cantores como Altemar Dutra e Anisio Silva.
Nas décadas de 1960 a 1980 o gênero, carimbado de cafona, ficou restrito a redutos boêmios, mas renasceu depois da redescoberta da música cubana no documentário Buena Vista Social Club, de Roy Cooder e Wim Wenders, lançado em 1999. Ibrahim Ferrer e Compay Segundo, aproveitando a volta por cima, gravaram discos solo com alguns sucessos de compositores mexicanos e caribenhos.
De uma riqueza poética e melódica incomparáveis, os boleros inspiraram intérpretes dos mais variados países e gêneros musicais, de Frank Sinatra a Julio Iglesias, de Plácido Domingo a Andrea Bocelli, de Caetano Velloso a Maria Rita.
El Reloj
Roberto Cantoral
No Brasil, Evaldo Gouveia e Jair Amorim, que nos anos 50 compunham sambas-canção, fizeram sucesso com vários boleros, interpretados por cantores como Altemar Dutra e Anisio Silva.
Nas décadas de 1960 a 1980 o gênero, carimbado de cafona, ficou restrito a redutos boêmios, mas renasceu depois da redescoberta da música cubana no documentário Buena Vista Social Club, de Roy Cooder e Wim Wenders, lançado em 1999. Ibrahim Ferrer e Compay Segundo, aproveitando a volta por cima, gravaram discos solo com alguns sucessos de compositores mexicanos e caribenhos.
De uma riqueza poética e melódica incomparáveis, os boleros inspiraram intérpretes dos mais variados países e gêneros musicais, de Frank Sinatra a Julio Iglesias, de Plácido Domingo a Andrea Bocelli, de Caetano Velloso a Maria Rita.
El Reloj
Roberto Cantoral
| |
|
de mirada serena
dejaron en mi alma
eterna sed de amar,
Anhelos y caricias
de besos y ternuras
de todas las dulzuras que sabían brindar.
Aquellos ojos verdes
serenos como un lago
en cuyas quietas aguas un día me miré,
no saben las tristezas que a mi alma le dejaron
aquellos ojos verdes que ya nunca besaré.
Quiereme mucho
Gonzalo Roig
Quiéreme mucho, dulce amor mío
que amante siempre te adoraré,
yo con tus besos y tus caricias, mis sufrimientos acallaré...
Cuando se quiere de veras
como te quiero yo a ti, es imposible mi cielo
tan separado vivir...
Alguém me disse
Evaldo Gouveia e Jair Amorim
Alguém me disse
Que tu andas novamente
De novo amor, nova paixão, toda contente
Conheço bem tuas promessas
Outras ouvi iguais a essas
E esse teu jeito de enganar conheço bem
Pouco me importa
Que te vejam tantas vezes
E que tu mudes de paixão
Todos os meses
Se vais beijar, como eu bem sei
Fazer sonhar, como eu sonhei
Mas sem ter nunca amor igual ao que eu te dei.
Dos Gardenias
Antonio Machin
Dos gardenias para ti
con ellas quiero decir
te quiero, te adoro, mi vida.
Ponles toda tu atencion
porque son tu corazon y el mio.
Dos gardenias para ti
que tendran todo el calor de un beso
de esos que te di
y que jamas encontraras
en el calor de otro querer.
A tu lado viviran y te hablaran
como cuando estas conmigo
y hasta creeras
que te diran te quiero.
Pero si un atardecer
las gardenias de mi amor se mueren
es porque han adivinado
que tu amor se ha marchitado
porque existe otro querer.
Dos Gardenias
Antonio Machin
Dos gardenias para ti
con ellas quiero decir
te quiero, te adoro, mi vida.
Ponles toda tu atencion
porque son tu corazon y el mio.
Dos gardenias para ti
que tendran todo el calor de un beso
de esos que te di
y que jamas encontraras
en el calor de otro querer.
A tu lado viviran y te hablaran
como cuando estas conmigo
y hasta creeras
que te diran te quiero.
Pero si un atardecer
las gardenias de mi amor se mueren
es porque han adivinado
que tu amor se ha marchitado
porque existe otro querer.
Esperame en el Cielo
Antonio Machin
Espérame en el cielo, corazón,
si es que te vas primero,
espérame que pronto yo me iré,
allí donde tú estés.
Espérame corazón,
si es que te vas primero,
espérame que pronto yo me iré,
para empezar de nuevo.
Nuestro amor es tan grande y tan grande,
que nunca termina,
y esta vida es tan corta,
y no basta para nuestro idilio.
Por eso yo te pido una vez más,
me esperes en el cielo,
y allí entre nubes de algodón,
haremos nuestro nido.
Nuestro amor es tan grande y tan grande,
que nunca termina,
y esta vida es tan corta,
y no basta para nuestro idilio.Por eso yo te pido una vez más,
me esperes en el cielo,
y allí entre nubes de algodón,
haremos nuestro nido.
Sabor a mi
Álvaro Carrillo
Tanto tiempo disfrutamos de este amor
Nuestras almas se acercaron tanto así
Que yo guardo tu sabor
Pero tú llevas también, sabor a mí.
Si negaras mi presencia en tu vivir
Bastaría con abrazarte y conversar
Tanta vida yo te di
Que por fuerza tienes ya, sabor a mí.
No pretendo, ser tu dueño,
No soy nada yo no tengo vanidad
De mi vida, doy lo bueno,
Soy tan pobre que otra cosa puedo dar.
Pasarán más de mil años, muchos más
Yo no sé si tenga amor, la eternidad
Pero allá tal como aquí,
En la boca llevarás, sabor a mí.
Antonio Machin
Espérame en el cielo, corazón,
si es que te vas primero,
espérame que pronto yo me iré,
allí donde tú estés.
Espérame corazón,
si es que te vas primero,
espérame que pronto yo me iré,
para empezar de nuevo.
Nuestro amor es tan grande y tan grande,
que nunca termina,
y esta vida es tan corta,
y no basta para nuestro idilio.
Por eso yo te pido una vez más,
me esperes en el cielo,
y allí entre nubes de algodón,
haremos nuestro nido.
Nuestro amor es tan grande y tan grande,
que nunca termina,
y esta vida es tan corta,
y no basta para nuestro idilio.Por eso yo te pido una vez más,
me esperes en el cielo,
y allí entre nubes de algodón,
haremos nuestro nido.
Sabor a mi
Álvaro Carrillo
Tanto tiempo disfrutamos de este amor
Nuestras almas se acercaron tanto así
Que yo guardo tu sabor
Pero tú llevas también, sabor a mí.
Si negaras mi presencia en tu vivir
Bastaría con abrazarte y conversar
Tanta vida yo te di
Que por fuerza tienes ya, sabor a mí.
No pretendo, ser tu dueño,
No soy nada yo no tengo vanidad
De mi vida, doy lo bueno,
Soy tan pobre que otra cosa puedo dar.
Pasarán más de mil años, muchos más
Yo no sé si tenga amor, la eternidad
Pero allá tal como aquí,
En la boca llevarás, sabor a mí.
Tu me acostumbraste
Frank Domínguez
Tu me acostumbraste
A todas esas cosas
Y tu me enseñaste
Que son maravillosas
Sutil llegaste a mi
Como una tentación
Llenando de ansiedad
Mi corazón.
Yo no comprendia
Como se queria
En tu mundo raro
Y por ti aprendi
Por eso me pregunto
Al ver que me olvidaste
Por qué no me enseñaste
Como se vive sin ti?
Frank Domínguez
Tu me acostumbraste
A todas esas cosas
Y tu me enseñaste
Que son maravillosas
Sutil llegaste a mi
Como una tentación
Llenando de ansiedad
Mi corazón.
Yo no comprendia
Como se queria
En tu mundo raro
Y por ti aprendi
Por eso me pregunto
Al ver que me olvidaste
Por qué no me enseñaste
Como se vive sin ti?
La Barca
Roberto Cantoral
Dicen que la distancia es el olvido
Pero yo no concibo esa razón
Porque yo seguiré siendo el cautivo
De los caprichos de tu corazón
Supiste esclarecer mis pensamientos
Me diste la verdad que yo soñé
Ahuyentaste de mí los sufrimientos
En la primera noche que te amé
Hoy mi playa se viste de amargura
Porque tu barca tiene que partir
A cruzar otros mares de locura
Cuida que no naufrague en tu vivir
Cuando la luz del sol se esté apagando
Y te sientas cansada de vagar
Piensa que yo por ti estaré esperando
Hasta que tú decidas regressar.
Traicionera
Gonzalo Curiel
¡Ay! Tienes alma de quimera
lo que más me desespera
es saber que no me quieres
y me dejas que te quiera.
¡Ay¡ Eres mala y traicionera,
tienes corazón de piedra
porque sabes que me muero
y me dejas que me muera.
Deuda
Julio Jaramillo
Por que tu eres asi
el alma entera te di
y te burlaste tranquilamente de mi pasion
Si triunfa el bien sobre el mal y la razon se impone al fin
se que sufriras porque tu hiciste sufrir mi corazon
es una deuda que tienes que pagar
como se pagan las deudas del amor
No voy a llorar
porque la vida es la escuela del dolor
donde se aprende tambien a soportar
las penas de una cruel desilucion..
(embustera! engañadora!)
Roberto Cantoral
Dicen que la distancia es el olvido
Pero yo no concibo esa razón
Porque yo seguiré siendo el cautivo
De los caprichos de tu corazón
Supiste esclarecer mis pensamientos
Me diste la verdad que yo soñé
Ahuyentaste de mí los sufrimientos
En la primera noche que te amé
Hoy mi playa se viste de amargura
Porque tu barca tiene que partir
A cruzar otros mares de locura
Cuida que no naufrague en tu vivir
Cuando la luz del sol se esté apagando
Y te sientas cansada de vagar
Piensa que yo por ti estaré esperando
Hasta que tú decidas regressar.
Traicionera
Gonzalo Curiel
¡Ay! Tienes alma de quimera
lo que más me desespera
es saber que no me quieres
y me dejas que te quiera.
¡Ay¡ Eres mala y traicionera,
tienes corazón de piedra
porque sabes que me muero
y me dejas que me muera.
Deuda
Julio Jaramillo
Por que tu eres asi
el alma entera te di
y te burlaste tranquilamente de mi pasion
Si triunfa el bien sobre el mal y la razon se impone al fin
se que sufriras porque tu hiciste sufrir mi corazon
es una deuda que tienes que pagar
como se pagan las deudas del amor
No voy a llorar
porque la vida es la escuela del dolor
donde se aprende tambien a soportar
las penas de una cruel desilucion..
(embustera! engañadora!)
"Nosotros, los latinos, somos muy sentimentales."
Frase ouvida em todos os bares e cabarés latinoamericanos, de Ushuaia a Tijuana
quarta-feira, 20 de março de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)