Há 50 anos eu caminhava cantando ''Jesus Cristo, yo estoy aqui'', pelos corredores do mercado público de Ibarra, no Equador, quando, numa curva, olhei para trás e vi uma procissão.
Os equatorianos devem ter achado que aquele cara loiro, cabeludo, que cantava em homenagem a Cristo, era uma espécie de profeta. E me seguiam, em silêncio. Parei de cantar e agradeci. Nunca recolhemos tantas moedas, notas, pedaços de queijo, pacotes de amendoim, doces e agradecimentos.
Eu e meus companheiros de viagem Mario André Coelho de Souza e Pedro Port devemos ao Roberto Carlos muitos almoços e jantares naqueles tempos de muita dureza, em que nunca se sabia o que seria o dia de manhã.
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