Construído pela Varig na década de 1970 junto ao rio Negro, a oeste de Manaus, o Tropical, assim como o Tambaú de João Pessoa e o Cataratas de Foz do Iguaçu, fazia parte de uma estratégia da empresa para levar passageiros de alto padrão aquisitivo até estes pontos turísticos que até então não contavam com hotéis de luxo.
Por três décadas o Tropical, com 611 quartos, foi considerado o melhor hotel da Amazônia. Além de atrair turistas brasileiros e estrangeiros que queriam conhecer a sem abrir mão do conforto, era um dos mais procurados centros de eventos de empresas e entidades.
As dificuldades financeiras e por fim a falência da Varig afetaram a operação do hotel, que acabou fechando em maio de 2019 por não poder mais pagar dívidas trabalhistas e a conta de energia elétrica, que pesava extraordinariamente num prédio refrigerado 24 horas por dia devido ao calor intenso.
Desde o fechamento foram realizados leilões para a sua venda. Nos dois primeiros os vencedores não pagaram o valor estabelecido. Só no terceiro, realizado neste ano, o hotel foi arrematado por R$ 91 milhões por um grupo que promete reabri-lo em julho de 2022, depois de uma reforma completa.
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