Amanhecer em Torres
O verbo veranear está caindo em desuso, assim como o hábito das famílias passarem as férias nas praias do litoral gaúcho.
Agora, a maioria das casas de veraneio ficam vazias das segundas até as quintas feiras. Nas sextas começa a invasão: a freeway e a RS-40 congestionam, com motoristas e passageiros querendo chegar o quanto antes em Torres, Capão, Tramandaí, Pinhal, Cidreira, e curtir ao máximo o fim de semana. Domingo à noite ou segunda-feira de manhã, a mesma corrida, em direção inversa.
Nas férias, os gaúchos preferem ir às praias de Santa Catarina. Quem pode, vai ao Nordeste. Quem pode mais ainda vai para Punta del Este ou ao hemisfério norte - Caribe, Cancún, Miami.
Falar mal do clima e das praias do Rio Grande do Sul virou mania. Mas veranear nesta imensa faixa de areia entre o Chuí e Torres tem lá seus encantos. Especialmente num verão como o deste ano de 2015, quente sem exageros, com pouca chuva e, principalmente, vento fracos.
Todo dia é dia de pescaria, churrasco, banhos num mar de águas limpas e cálidas, sonecas na rede, carteado. Nos fins de tarde, passeios de bike ou caminhadas pela beira da praia.
Há tempo para ler um livro, conversar com os familiares, os amigos, os vizinhos. Tudo serena e gostosamente, sem correria, sem estresse, sem pagar os olhos da cara.
Como antigamente...
Um dia de veraneio no Imbé
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