Aves marinhas percorrem a praia do Campeche (Ilha de Santa Catarina) depois de uma tempestade
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terça-feira, 29 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
DIA DAS MÃES
O AMOR MATERNO QUESTIONADO
As mães merecem a enxurrada de homenagens e presentes que recebem no seu dia. É uma felicidade ter uma mãe amorosa, carinhosa, dedicada e compreensiva, e num dia do ano, o Dia das Mães, demonstrar gratidão a ela.
Mas nesse dia há uma legião de esquecidos: os filhos que não têm - ou não tiveram - esta felicidade. São as vítimas de mães egocêntricas, neuróticas, castradoras, psicóticas, cruéis. Nem sempre "mãe é mãe", como se a maternidade as eximisse de seus erros.
O assunto foi pesquisado pela escritora francesa Elizabeth Badinter, que no livro O Mito do Amor Materno, lançado em 1980, questiona se o amor materno é um instinto, uma tendência feminina, ou um comportamento social, variável de acordo com a época e os costumes. A conclusão: o instinto materno é um mito. Não é uma condição inerente à mulher.
Rose Ferreira conseguiu sobreviver à sua mãe. Teve uma infância e adolescência marcadas por agressões físicas, verbais e morais, mas com muita determinação, dedicação aos estudos
e fé em Deus, enfrentou todos os obstáculos até concluir o curso de Comunicação Social da USP e a pós-graduação em Administração Mercadológica pela ESPM.
Mesmo independente economicamente e casada com um homem que a compreendeu e apoiou, não se sentiu em condições de ter filhos.
No livro "Nem todas as mães amam os filhos", Rose faz um relato sofrido e dramático sobre uma vida marcada pelo desamor.
O assunto merece uma reflexão, raramente feita, sobre o delicado tema das vítimas de suas próprias mães.
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