Um centro sem a insegurança, a sujeira e o estresse das grandes cidades
Os "manés" (nativos da ilha de Santa Catarina) se queixam de que sua cidade já não é mais a mesma: turistas de todo país - e do mundo - invadem as praias em cada vez maior quantidade, e muitos deles decidem ficar. O trânsito congestionado, a especulação imobiliária, shoppings luxuosos, Florianópolis é uma metrópole.
Os "manés" (nativos da ilha de Santa Catarina) se queixam de que sua cidade já não é mais a mesma: turistas de todo país - e do mundo - invadem as praias em cada vez maior quantidade, e muitos deles decidem ficar. O trânsito congestionado, a especulação imobiliária, shoppings luxuosos, Florianópolis é uma metrópole.
Mas ainda não perdeu o seu charme provinciano. Em que outra capital do litoral brasileiro um casal de turistas pode caminhar tranquilamente num final de tarde pela rua mais movimentada do centro sem ser molestado por pedintes ou tropeçar em camelôs, para depois tomar um cafezinho ou beber um chôpe com camarões no mercado público? Em Floripa os casais de namorados ainda ocupam os bancos da praça central, protegidos do sol por uma enorme figueira, e jogadores de xadrez se encontram para jogar uma partida no calçadão da rua Felipe Schmidt, com torcida e tudo.
Talvez os "manés" não se dêem conta, mas é este ar provinciano - além das suas belezas naturais, claro - que tornam a capital catarinense tão encantadora.