domingo, 1 de dezembro de 2019
AEROPORTOS HOSTIS
Os arquitetos que planejaram as ampliações da maioria dos aeroportos brasileiros esqueceram dos problemas de locomoção de pessoas idosas e com deficiências físicas. Para estas, os longos corredores dos terminais de embarque são torturantes. O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o maior e mais movimentado do país, é o pior exemplo. Não tem esteiras horizontais ou qualquer outro facilitador.
Nas conexões, os passageiros descem do avião sem saber em qual portão embarcarão, e não têm onde nem para quem pedir informações. Os corredores se bifurcam, e é muito fácil se perder e ter que recomeçar a caminhada, que pode demorar mais de dez minutos.
A falta de planejamento chega a atingir um serviço básico como os banheiros. Nos femininos geralmente há filas. É constrangedor.
Em São Paulo há opções melhores: o aeroporto de Congonhas, menor e localizado dentro da cidade, e o de Viracopos, em Campinas, que tem um carro de golfe elétrico para transportar os passageiros pelo terminal.
O aeroporto Internacional Tom Jobim, do Rio de Janeiro, o segundo do país em tamanho e movimento, é exceção. Tem esteiras horizontais e oferece cadeiras de rodas para quem não pode caminhar. E no Rio ainda tem o Santos Dumont, pequeno, bem organizado e no centro da cidade.
Aeroporto de Guarulhos: no terminal doméstico, um desafio para idosos, crianças e pessoas com dificuldade para caminhar
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