Usina nuclear de Angra dos Reis
Em 1991, o então presidente Fernando Collor selou, solenemente, o poço onde os militares sonhavam explodir a primeira bomba atômica brasileira, na Serra do Cachimbo, Pará. Encerrou assim, o delírio militarista iniciado com a construção das usinas atômicas de Angra dos Reis, com a transferência de tecnologia alemã para o enriquecimento de urânio.
Agora, é o momento da presidente Dilma Rousseff fazer um gesto semelhante: fechar definitivamente as usinas e declarar ao mundo que o Brasil renuncia à energia atômica.
Ao mesmo tempo, lançar um programa de incentivo ao uso de energia limpa, do sol, da água e dos ventos.
Nosso país, ao contrário do Japão, não precisa de usinas nucleares. Com sol o ano inteiro em todo o seu território, é inexplicável que não haja painéis para a captação da energia solar a preços acessíveis para que todos os prédios - dos edifícios às casas unifamiliares - possam dispensar os chuveiros elétricos ou a gás. Para isto, seria necessária a criação de incentivos fiscais para as empresas e linhas de financiamento sem juros que tornassem a compra acessível.
Os projetos de grandes hidrelétricas deveriam ser revistos e, se possível, suspensos, substituídos por milhares de usinas de pequeno e médio porte, para abastecimento de cidades ou regiões, sem o comprometimento do ambiente.
A energia eólica, hoje restrita a alguns parques, deveria ser estendida a todas as regiões onde as condições meteorológicas são favoráveis - praticamente todo o litoral brasileiro.
E o complexo nuclear de Angra? Depois de desativado e limpo de todos os produtos nocivos à saúde, pode ser transformado em museu. E aqueles prédios administrativos e as casas onde vivem os funcionários e suas famílias? Dariam um maravilhoso complexo hoteleiro que, administrado pelo SESC, proporcionaria a milhares de brasileiros de todas as classes sociais o privilégio de apreciar um dos mais pedaços da costa brasileira.
Agora, é o momento da presidente Dilma Rousseff fazer um gesto semelhante: fechar definitivamente as usinas e declarar ao mundo que o Brasil renuncia à energia atômica.
Ao mesmo tempo, lançar um programa de incentivo ao uso de energia limpa, do sol, da água e dos ventos.
Nosso país, ao contrário do Japão, não precisa de usinas nucleares. Com sol o ano inteiro em todo o seu território, é inexplicável que não haja painéis para a captação da energia solar a preços acessíveis para que todos os prédios - dos edifícios às casas unifamiliares - possam dispensar os chuveiros elétricos ou a gás. Para isto, seria necessária a criação de incentivos fiscais para as empresas e linhas de financiamento sem juros que tornassem a compra acessível.
Os projetos de grandes hidrelétricas deveriam ser revistos e, se possível, suspensos, substituídos por milhares de usinas de pequeno e médio porte, para abastecimento de cidades ou regiões, sem o comprometimento do ambiente.
A energia eólica, hoje restrita a alguns parques, deveria ser estendida a todas as regiões onde as condições meteorológicas são favoráveis - praticamente todo o litoral brasileiro.
E o complexo nuclear de Angra? Depois de desativado e limpo de todos os produtos nocivos à saúde, pode ser transformado em museu. E aqueles prédios administrativos e as casas onde vivem os funcionários e suas famílias? Dariam um maravilhoso complexo hoteleiro que, administrado pelo SESC, proporcionaria a milhares de brasileiros de todas as classes sociais o privilégio de apreciar um dos mais pedaços da costa brasileira.
2 comentários:
Num governo Marina, isto aí poderia ter sido possível. Como o povo brasileiro optou pela Dilma, é o contrário que vai acontecer.
Carlos Goulart
Eng. agrônomo
São Paulo - SP
Hoje vi na TV que, além de manter Angra, está nos planos do governo a construção de um submarino nuclear. Acho que você tem razão, Carlos.
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