segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

O EXEMPLO DA MONGÓLIA

Gengis Khan



 Espremida entre a China e a Rússia, com mais de 30 por cento de sua população de 3,7 milhões de habitantes composta de nômades, a Mongólia não é nem sombra do império mongol que sob Gengis Khan (ou Cã), ia da Polônia, ao oeste, até a Coréia, ao leste, da Sibéria, ao norte, até o Vietnã, ao sul.

Guerreiros ferozes, exímios cavaleiros, os mongóis governavam, no século XIII, 100 milhões de pessoas - um quarto da população da terra. A corte mongol nadava em ouro saqueado dos países subjugados. Com a morte de Gengis Khan o império foi dividido em quatro, e aos poucos se enfraqueceu com as disputas pelo poder entre as tribos.
Cublai Khan, neto de Gengis e governante do mais importante dos canatos, acabou transferindo a capital de seu império para Pequim. Fascinado pela cultura chinesa. adotou muitos de seus costumes e crenças, pois, ao contrário dos romanos, que tinham lingua e cultura próprias, os mongóis só sabiam guerrear. Menos de 140 anos depois de seu apogeu o império mongol acabou e seu território original foi tomado pelos chineses.
Desde 1945 é um país independente, mas vive à sombra da Rússia e, nas últimas décadas, da China.
Sempre penso na Mongólia, para onde viajei com Marco Polo no "Livro das Maravilhas", quando vejo o Brasil submetido a governantes que não valorizam a educação, a ciência e
a cultura - e não é apenas o atual. Povo inculto, em grande parte semianalfabeto, é presa fácil para enganadores internos e conquistadores externos.


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