domingo, 13 de dezembro de 2009
A MELHOR PAELLA DO MUNDO
Marco Aurélio é um chargista dos mais talentosos, um profissional dedicado e um bom amigo. Como se isso fosse pouco, cozinha divinamente bem. A cada dezembro, nas festas de fim de ano, fazia questão de preparar uma paella para seus colegas. Comprava todos os ingredientes e chegava cedo com sua paellera espanhola para, quando a turma chegasse, já pudesse saborear o cheirinho da iguaria.
Em 2004 a confraternização do Departamento de Divulgação e da Central do Interior de Zero Hora e da Agência RBS de Notícias foi na sede do Grêmio Náutico União da ilha do Pavão. A festa começou na travessia de barco do cais do porto até o pier do clube, com paisagens de cartão postal do centro de Porto Alegre visto do rio. Antes do esperado almoço teve muito bate-papo e passeios pela ilha. Depois, troca de presentes, a eleição da Mala do Ano e a foto para a posteridade.
Foi uma festa inesquecível, como se pode ver na alegria estampada em cada rosto.
Valeu, Marco Aurélio!
Clique sobre a foto para ampliá-la
sábado, 12 de dezembro de 2009
CASA NA PRAIA
Acima, a casa de praia novinha, à espera dos proprietários. É a realização de um sonho.
Abaixo, o fim do sonho - a casa abandonada há três anos indica um drama familiar.
Abaixo, o fim do sonho - a casa abandonada há três anos indica um drama familiar.
domingo, 6 de dezembro de 2009
MST X ZH
Sempre encarei com naturalidade - e até entusiasmo - as tarefas "extras" que cumpri no jornal Zero Hora, onde fui editor até me aposentar, em 2005. Coisas como viajar num fim de semana de folga até Diamantina para fazer uma palestra durante encontro estadual de jornalistas mineiros, bater papos com estudantes sobre os desafios da profissão de jornalista, receber visitantes do interior e do exterior. Apesar de não fazerem parte do meu trabalho, fazia o máximo para cumprí-las da melhor forma, até porque graças ao jornal eu havia conhecido Dubai, Barcelona, Copenhagen, Miami, Vancouver e tantos outros lugares mundo afora.
Mas uma delas me fez pagar um mico inesquecível.
Fui escalado pelo diretor da redação para ser o moderador de um debate entre João Pedro Stédile, líder do MST, e o superintendente do Incra no Rio Grande do Sul sobre reforma agrária. Ainda estávamos no governo de Fernando Henrique Cardoso, e o MST representava a luta contra a estrutura fundiária que privilegiava os grandes proprietários.
O palco foi o salão de atos da Ufrgs, em Porto Alegre, lotado de estudantes, obviamente a favor de Stédile e do MST. Obviamente também contra Zero Hora e a "imprensa burguesa".
Na apresentação, Stélile foi ovacionado com entusiasmo. O representante do Incra recebeu alguns aplausos frios. Mas quando o locutor anunciou o meu nome e a empresa onde eu trabalhava, o auditório explodiu em vaias. E eu alí, sem um buraco onde me meter. Esperei as vaias acabarem e, constrangido, tratei de fazer o meu trabalho da melhor forma possível.
Coordenei o debate, e depois passei a receber os papéis com as perguntas do auditório, e a repassá-las aos debatedores, para que respondessem.
Um dos bilhetes, assinado por uma mulher, tinha um PS depois da pergunta, assim:
"O moderador é um gato".
Esqueci as vaias, relaxei.
Saí de lá feliz...
Mas uma delas me fez pagar um mico inesquecível.
Fui escalado pelo diretor da redação para ser o moderador de um debate entre João Pedro Stédile, líder do MST, e o superintendente do Incra no Rio Grande do Sul sobre reforma agrária. Ainda estávamos no governo de Fernando Henrique Cardoso, e o MST representava a luta contra a estrutura fundiária que privilegiava os grandes proprietários.
O palco foi o salão de atos da Ufrgs, em Porto Alegre, lotado de estudantes, obviamente a favor de Stédile e do MST. Obviamente também contra Zero Hora e a "imprensa burguesa".
Na apresentação, Stélile foi ovacionado com entusiasmo. O representante do Incra recebeu alguns aplausos frios. Mas quando o locutor anunciou o meu nome e a empresa onde eu trabalhava, o auditório explodiu em vaias. E eu alí, sem um buraco onde me meter. Esperei as vaias acabarem e, constrangido, tratei de fazer o meu trabalho da melhor forma possível.
Coordenei o debate, e depois passei a receber os papéis com as perguntas do auditório, e a repassá-las aos debatedores, para que respondessem.
Um dos bilhetes, assinado por uma mulher, tinha um PS depois da pergunta, assim:
"O moderador é um gato".
Esqueci as vaias, relaxei.
Saí de lá feliz...