quarta-feira, 24 de outubro de 2012
UM GATO CHAMADO JURUBEBA
Jurubeba dormia no quintal de casa quando o encontrei, numa tarde de verão da década de 80. Assustado, ele pulou o muro e desapareceu. Voltou no dia seguinte, atraído por um pedaço de fígado de galinha, mas fugiu quando me aproximei. Ainda era um filhote. Passou a vir todos os dias para comer, mas só depois de três meses entrou em casa pela primeira vez, com um andar suave e seguro.
Jurubeba não era um gato comum. Lindo com seu pelo cinza com detalhes em preto e branco, grande e musculoso, mais parecia uma gato-do-mato. Não miava nem se relacionava com os bichos da vizinhança, e adorava carne crua.
Acabou se adaptando à vida doméstica. Curtia uma soneca no sofá, era carinhoso, mas nunca perdeu o seu jeito selvagem. Como todo felino, às vezes, subia pelas árvores e telhados, tinha suas horas de liberdade e depois voltava.
Nunca mais houve um gato como Jurubeba...
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
CENAS CAMPEIRAS
Nascido na colônia e transplantado para a capital gaúcha, não tive o prazer de curtir a vida no campo. Talvez por isso, me encantam cenas como esta, de uma boiada tangida por legítimos gaúchos, para quem usar bota e bombacha com chapéu de barbicacho é hábito do dia-a-dia.
As fotos foram tiradas numa fazenda junto à Estrada do Mar, entre Capão da Canoa e Torres, no Rio Grande do Sul.
Clique sobre as fotos para ampliá-las.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
ALUGA-SE VESTIDO DE NOIVA
1972, 1973. Todos os dias, subindo o morro de Santa Teresa a bordo do ônibus Linha 95 para trabalhar na RBSTV, eu via este cartaz numa casinha de madeira caindo aos pedaços. Bati a foto da janela, mas nunca fui lá conferir que tal era o vestido.